icon search
icon search
home icon Home > política
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

POLÍTICA

Estado quer terceirizar mais dois hospitais

Segundo Waldson de Sousa, a intenção é expandir o modelo de gestão, para todos os hospitais de grande porte e os 12 regionais.

Publicado em 08/03/2012 às 6:30


A Secretaria de Estado da Saúde lançou ontem mais dois editais com o objetivo de contratar organizações sociais para a administração de hospitais estaduais. As entidades escolhidas para a mais recente terceirização são os hospitais Antônio Hilário Gouveia, na cidade de Taperoá; no Cariri paraibano, e a Maternidade Peregrino Filho, em Patos, no Sertão.

O modelo de gestão já foi implantado no Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, em João Pessoa, onde a Cruz Vermelha atua na administração e na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), em Guarabira, que está sendo gerida pelo Instituto Social Fibra.

Na capital, o contrato de terceirização está sendo questionado pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) na Justiça. Para o procurador-chefe do Trabalho, Eduardo Varandas, a terceirização da mão de obra na saúde é inconstitucional. Em janeiro último, o plenário do Tribunal Regional do Trabalho da Paraíba (TRT), ao julgar um recurso impetrado pelo MPT, decidiu por maioria de votos manter a parceria Estado/Cruz Vermelha por mais seis meses (janeiro a junho).Decidiu, contudo, que a partir deste prazo está proibida a contratação de mão de obra terceirizada para o hospital.

Durante o julgamento, todos os magistrados se posicionaram contra a terceirização da saúde no estado da Paraíba.

Por sua vez, o secretário de Estado da Saúde, Waldson Dias de Souza, argumenta que o modelo de gestão que está sendo colocado em prática tem dado bons resultados. A parceria com as organizações sociais está prevista na Lei Federal Nº 9.637 de 15 de maio de 1998 e da estadual Nº 9.454 de 6 de outubro de 2011.

O secretário de Saúde informou ainda que a intenção do Governo do Estado é expandir o modelo de gestão para toda a Paraíba, principalmente para os hospitais de grande porte e os 12 regionais. “A experiência está dando certo e estamos agindo dentro da lei, e não tem porque não estender o serviço para todo o Estado para que as pessoas tenham direito a um serviço de qualidade”, afirmou.

“Conseguimos reduzir custos, ampliamos os leitos, fizemos investimentos que melhoraram a prestação de serviços à população, como também os funcionários agora têm carteira assinada e com isso têm garantidos todos os seus direitos trabalhistas, levando-se em consideração ainda que o Trauma resgatou o seu perfil de atendimento na área de urgência e emergência, e o melhor de tudo isso, a população aprovou e está satisfeita com as mudanças”, comentou.

Em Taperoá, atualmente, a unidade hospitalar realiza em média 1,5 mil atendimentos por mês. “Hoje o hospital é distrital e tem serviço de urgência e emergência”, contou a diretora Fátima Toledo. Já em Patos, a Maternidade Peregrino Filho é referência no atendimento de mulheres no Sertão do Estado, atendendo pacientes de mais de 40 cidades sertanejas.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp