icon search
icon search
home icon Home > política
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

POLÍTICA

Juiz eleitoral lança campanha contra a 'compra de votos'

Campanha lançada pelo juiz Ramonilson Alves chama a atenção dos elitores para a importância do voto e contra a corrupção eleitoral.

Publicado em 13/06/2014 às 6:00 | Atualizado em 30/01/2024 às 14:30

Com o slogan 'Aquele que compra o voto é o pior candidato', o juiz da 28ª Zona Eleitoral, de Patos, no Sertão, Ramonilson Alves, lançou uma campanha com o objetivo de chamar a atenção dos eleitores sobre a importância do sufrágio nas eleições. No `manifesto´ , o magistrado ressalta que o abuso do poder político-econômico interfere na concorrência e representa uma ofensa à democracia brasileira.

“E a corrupção eleitoral, nas modalidades “empreguismo” e compra direta de votos, ainda são práticas rotineiras em todos os bienais processos eleitorais na Paraíba, no Nordeste e em todo o Brasil”, afirma o juiz Ramonilson.

Para ele, o eleitor é o primeiro “corresponsável pelas práticas de improbidade nas gestões da saúde, da educação, das obras públicas e dos recursos dos convênios” por isso deve se conscientizar no momento de votar. “O mau político que compra votos, diretamente ou pelos cabos eleitorais, deve ser expressamente indicado como aquele em que não se deve votar, em hipótese alguma”, destaca o magistrado.

VEJA OS PRINCIPAIS PONTOS DO MANIFESTO

1 – O abuso do poder político-econômico afeta a paridade de candidaturas e representa inegável ofensa à Democracia e à República do Estado Brasileiro.
E a corrupção eleitoral, nas modalidades “empreguismo” e compra direta de votos, ainda são práticas rotineiras em todos os bienais processos eleitorais na Paraíba, no Nordeste e em todo o Brasil.

2 – É impossível um combate “policialesco” efetivo à prática da compra de votos. As estruturas, material e humana, envolvidas na compra de votos são muito superiores aos mecanismos estatais para coibi-la. Não há condição de “plantar” um policial probo em cada rua de nossas cidades;

3 – Ademais, não é exigível daquele cidadão humilde, normalmente pouco instruído e com inúmeras e primárias necessidades, que diga não à proposta de receber um presente ou benefício em troca do voto. Tal exigência não é mesmo humana;

4 – A compra de voto funciona porque é eficiente, isto é, as pessoas sentem-se obrigadas em honrar o compromisso verbal feito com o mau político ou cabo eleitoral criminoso. Há necessidade de quebrar a eficiência da compra de votos, de atribuir a pecha de péssimo ou pior candidato àquele que mantém tal postura;

5 – É preciso expressar de forma clara e direta que, geralmente, os recursos que pagam os presentes dos eleitores que vendem o voto são (ou serão) de origem pública, retirados por práticas de improbidade nas receitas da saúde, da educação, das obras públicas, dos convênios etc.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp