COTIDIANO
Servidora do TRT é morta em estacionamento de supermercado
Polícia investiga a possibilidade de Tânia Mara de Almeida Queiroz ter sido vítima de execução planejada. Ela foi assassinada na noite da quarta-feira em Manaíra, na Capital.
Publicado em 22/10/2009 às 7:03
Karoline Zilah
A polícia investiga a possibilidade de execução planejada no caso do assassinato da auxiliar judiciária Tânia Mara de Almeida Queiroz, de 51 anos, morta na noite da quarta-feira (21) no estacionamento de um supermercado no Retão de Manaíra, em João Pessoa.
A servidora do Tribunal Regional do Trabalho da Paraíba (TRT-PB) foi baleada na cabeça por volta das 21h, quando estava dentro do carro, mas nada foi levado da vítima. Bolsa, carteira, documentos e o próprio carro foram deixados no local.
De acordo com a Polícia Militar (PM), dois homens estacionaram um veículo Pálio de cor prata, placas NND-0216, em uma farmácia localizada próxima ao supermercado Pão de Açúcar, na avenida Flávio Ribeiro Coutinho, e um deles desceu.
Assim que a auxiliar judiciária saiu do supermercado, o homem armado foi ao seu encontro e teria chegado a trocar algumas palavras com Tânia enquanto ela entrava em seu veículo. Momentos depois, o acusado disparou e fugiu em direção ao carro, que o aguardava a poucos metros de distância, do outro lado da rua.
Uma equipe da PM fazia rondas no bairro quando ouviu o disparo de arma de fogo. A viatura se deslocou rapidamente e chegou a iniciar uma perseguição, mas abortou a operação para poder prestar socorro à vítima, que ainda estava viva.
Uma ambulância do Samu foi chamada e Tânia foi levada com urgência para o Hospital de Emergência e Trauma, mas, segundo a assessoria de imprensa da casa de saúde, já chegou morta. No local, testemunhas contaram à Polícia Militar que a impressão era de que a vítima conhecia o responsável pelos disparos.
A polícia solicitou imagens do circuito de câmeras do Pão de Açúcar e da farmácia no Retão de Manaíra para tentar identificar os responsáveis pelo crime. Até o momento, pela forma como a vítima foi abordada pelo assassino, a principal hipótese para o crime é a de execução.
Contudo, a possibilidade de latrocínio, que significa assalto seguido de morte, não foi descartada. Como nada foi levado, a polícia acredita que se realmente tenha se tratado de um roubo, a vítima pode ter reagido e, por isso, acabou sendo baleada e morta.
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