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COTIDIANO

Mercadinhos colocam grades contra assaltos

Proprietária de mercadinho, no Rangel, Marli Andrade conta que já chegou a ter seu comércio assaltado 12 vezes em um período de 2 anos.

Publicado em 19/10/2011 às 6:30

Os constantes assaltos praticados contra mercadinhos de João Pessoa fez com que comerciantes buscassem formas para se defender dos bandidos. A alternativa encontrada por eles, e considerada a mais econômica foi reforçar a segurança com grades. Além de gerar prejuízo econômico, os comerciantes contam que os assaltos também deixam traumas psicológicos.

Proprietária de um mercadinho, no bairro do Rangel, Marli Andrade conta que já chegou a ter seu comércio assaltado 12 vezes em um período de 2 anos. Com medo da violência ela decidiu colocar grades em todo o espaço e agora atende os clientes através de uma pequena abertura. Ela explica o esquema de segurança que montou para evitar ser vítima de novos assaltos.

“As portas estão sempre trancadas e quando existe a necessidade de abrir para receber algum carregamento, os funcionários ficam sempre atentos e a porta é imediatamente fechada quando aparece algum desconhecido. Tudo isso para evitar uma possível invasão. Essa foi a única alternativa que eu encontrei para me proteger um pouco da violência. Depois que eu coloquei a grade só fui assaltada uma vez,” disse Marli Andrade.

Já Elvira Rodrigues contou que abre o estabelecimento apenas para pessoas conhecidas e evita atender pessoas consideradas suspeitas. “Eu já fui assaltada várias vezes e depois disso passei a desconfiar de todo mundo. Abro as portas do mercadinho apenas para quem conheço, mas eu sei que para os criminosos toda segurança ainda é pouco, já que eles conseguem sempre uma forma de praticar o crime,” conta.

Após ser ameaçada por uma arma uma comerciante que preferiu não se identificar afirmou que preferiu fechar o mercadinho que possuía, e hoje recebe atendimento psicológico. “É muito triste você ver o fruto do seu trabalho sendo levado por um marginal e além disso ser ameaçada de morte. Eu estou tentando superar o trauma mas prefiro não trabalhar mais com estabelecimentos comerciais,” afirmou.

POLICIAMENTO
De acordo com informações dos militares do 5º Batalhão, responsável pelo policiamento no Rangel, as equipes trabalham no bairro 24 horas por dia. Segundo os policiais, as três viaturas, duas equipes de Cavalaria e da Força Tática e Rondas Ostensivas Táticas com Apoio de Motocicletas (Rotam), além das radiopatrulhas fazem rondas pelas ruas do bairro e também em pontos estratégicos.

Imagem

Jornal da Paraíba

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