Tony Dumond lança novo CD

Natural de São José de Piranhas, Tony Dumond fez carreira musical em Campina Grande, entre shows e discos, valorizando o cancioneiro regional. Depois de dois anos distante do público, o cantor está de volta aos palcos, e com um belo CD debaixo do braço.

O homônimo Tony Dumond, CD de 13 faixas, financiado com recursos do FIC Augusto dos Anjos, acaba de sair e será lançado hoje, às 21 horas, no restaurante Picanha 200 (Campina). No repertório, Dumond mistura músicas próprias com clássicos como ‘Meu sublime torrão’ e uma versão acústica para ‘Não se esqueça de mim’.

“Esse CD leva meu nome e não é por acaso”, comenta Tony. “Eu acho que eu encontrei nesse disco uma sonoridade que eu estava querendo, próxima ao que eu sou, próxima das minhas referências musicais, do que eu aprendi na noite, do que eu escuto, que vão de coisas pop ao regional contemporâneo e tradicional”, define.

Com arranjos do guitarrista Moisés Freire e encarte caprichado, o terceiro CD de Dumont passeia com desenvoltura por um repertório predominantemente paraibano, com rápidas incursões por autores do Piaui (‘Coração de fera’, de Vavá Ribeiro), Pernambuco (‘Riacho vadio’, Petrúcio Amorim), Ceará (‘Eu tô lá no mar’, David Duarte) e Maranhão (‘Serenin’, de César Nascimento, com Vicente Telles).

As nove faixas restantes abarcam produções paraibanas, da clássica ‘Ponta do Seixas’, de Cátia de França, à ‘Cantiga de chegança’, de Milton Dornellas, passando pelos Nonatos (‘Mudar pra quê), Escurinho (‘Savanas’) e até o saudoso Golinha Miranda (‘Anjo dourado’, parceria com Elísio Neto), além de quatro músicas do próprio Tony.

Dumond define o trabalho como “pop-regional-contemporanêo”.

“Esse disco é muito parecido com o primeiro (Universos, de 1998)”, comenta, acrescentando que passou nove meses trabalhando o CD. “Fiz o disco sem preocupação em deixá-lo popular", conclui.