COTIDIANO
Operação combate jogo na web e cumpre 2 mandados de prisão
Polícia Civil cumpre 358 mandados judiciais de busca e 39 de prisão em 12 estados. Em JP, 22 policiais estão nas ruas cumprindo mandados de busca e apreensão.
Publicado em 22/09/2009 às 12:54
Da Redação
Com G1
De acordo com a Polícia Civil, a rede de jogos de azar que funcionava em São Paulo e mais 11 estados funcionava principalmente em lan houses. Na Paraíba a operação acontece apenas em João Pessoa com 22 homens e cumpre dois mandados de busca e apreensão.
Operação Novelo foi deflagrada por volta das 6h da manhã desta terça-feira (22) em Alagoas, Bahia, Ceará, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco. Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Operação acontece até às 18h desta terça-feira.
Segundo o delegado responsável pela operação na Paraíba, Paulo Josafá, as investigações acontecem há mais de cem dias na capital. A polícia foi até os dois locais do mandado, mas no endereço não funcionam lan houses. “ Vamos continuar com as buscas nos locais do mandado e a polícia vai levantar um relatório minucioso sobre as buscas,” afirmou o delegado.
Segundo a polícia, para driblar a lei brasileira que proíbe o jogo, antigos donos de bingos e de máquinas caça-níqueis criaram sites de jogos nos Estados Unidos e controlavam as apostas e a movimentação financeira de São Paulo e do Paraná. Os jogadores faziam as apostas com cartão de crédito e pagavam os boletos em bancos brasileiros.
De acordo com os investigadores, o jogo por meio do site era manipulado pelos criadores e quando um apostador estava ganhando muito, o sistema era alterado e a pessoa passava a perder.
O esquema de jogo ilegal movimentou cerca de R$ 60 milhões no último ano. Os policiais vão cumprir 358 mandados judiciais de busca e 39 de prisão. Por volta das 8h, a polícia já havia apreendido carros importados, computadores, dinheiro e joias.
Em São Paulo, foi encontrado, no início da manhã desta terça, um escritório da pessoa suspeita de ser um dos líderes do esquema criminoso. O escritório, segundo a polícia, funcionava num prédio residencial no bairro do Tatuapé, na Zona Leste.
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