ECONOMIA
Setor gráfico espera alta de 30%
Várias restrições de propaganda foram aplicadas, mas mesmo assim o Sindicato dos Gráficos espera aumento no faturamento.
Publicado em 03/08/2014 às 7:00 | Atualizado em 04/03/2024 às 17:44
“Hoje a publicidade nas campanhas é regada a lei. Não é mais como antigamente”, lembra Marcone Tarradt. Depois da Lei 11.300/2006, várias restrições foram aplicadas: camisetas, bonés, brindes e quaisquer produtos que representem vantagem para os eleitores foram proibidos. Propagandas em outdoors também já não são permitidas, bem como afixar cartazes em postes e muros. Mesmo assim, o presidente do Sindgraf-PB espera um aumento no faturamento de até 30%.
“Até agora não existiu campanha, não houve iniciativa por parte dos candidatos, já que o TRE ainda tem muitos processos para julgar. Mas o faturamento sempre aumenta nessa época, sem dúvidas”, afirma Tarradt. Segundo o representante, os candidatos que mais movimentam o setor gráfico durante o pleito são aspirantes às casas legislativas estadual e federal. “Nas majoritárias vem muita coisa de cima”, diz.
O empresário Márcio Alencar abriu a gráfica Artinfinitty há apenas alguns meses – segundo ele, sem foco no segmento político. Mas já aproveita o momento das eleições para conquistar o público de candidatos. Com uma equipe inicial pequena, ele espera aumentar o faturamento no período. “Até agora o movimento de candidatos não está muito forte, esperamos que aumente com o início das campanhas”, conta. A propaganda eleitoral no rádio e TV, que deve marcar oficialmente o começo da corrida, irá ao ar a partir do dia 19.
O presidente da Associação Brasileira das Agências de Publicidade na Paraíba (ABAP-PB), Expedito Júnior, não quis estimar em quanto seria o aumento no faturamento do setor nas eleições, mas admite que “há um aumento substancial na procura”.
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