POLÍTICA
Romero veta reajuste do próprio salário, do vice e de secretários
Salário de gestor fica congelado em R$ 20 mil e de auxiliares, R$ 11,2 mil.
Publicado em 30/12/2016 às 12:20
Diferente da Câmara Municipal, o prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues (PSDB), vetou o projeto de lei aprovado pelos vereadores que reajustou o seu salário, do vice-prefeito e dos secretários. O veto foi publicado nesta sexta-feira (30) no Semanário Oficial da Prefeitura.Com o reajuste, o salário do prefeito sairia de R$ 20 mil para quase R$ 22,7 mil.
Na prática, porém, desde o segundo semestre de 2015, por decreto, Romero já tinha reduzido em 40% seu próprio subsídio, passando a perceber R$ 12 mil.
Já os salários dos secretários, procurador-geral, presidentes e superintendentes de autarquias, pelo projeto de lei vetado, passaria de R$ 11,2 mil para R$ 15 mil.
Para Romero, “a propositura vai de encontro ao interesse público, eis que elevou a despesa pública municipal numa época em que o País e o Município de Campina Grande atravessam uma grave crise econômica, além de criar despesa sem indicar a correspondente fonte de custeio”.
O prefeito ainda destacou em seu veto total à iniciativa da Câmara que “o ajuste fiscal é inevitável para reorganizar a situação econômica de Campina Grande, sendo portanto necessário vetar o presente Projeto de Lei, que vai de encontro ao interesse público ao elevar despesas em meio à crise econômica”.
Câmara
Na Câmara Municipal, os vereadores mantiveram o aumento de R$ 12 mil para R$ 15 mil e do presidente de R$ 22,7 mil, além de criar o décimo terceiro salário.
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