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CULTURA

Tem festa na casa de Bituca

Milton Nascimento comemora seu aniversário com turnê especial, celebrando cinco décadas de estrada e muitos discos.

Publicado em 26/10/2012 às 6:00


São 70 anos de vida, 50 de carreira. Aniversariando nesta sexta-feira, Milton Nascimento, este lord de importância ímpar para a música brasileira não gosta muito de falar sobre o aniversário, mas está em turnê para celebrar as cinco décadas de estrada e muitos discos, álbuns que ajudaram a formar a memória musical de um país e emocionar uma nação.

Dono de um dom único para composição, com extraordinário domínio da melodia e uma voz privilegiada, o músico carioca criado nos clubes da esquina de Três Pontas (MG) tem ano de muita celebração, incluindo os 40 de uma das suas grandes obras-primas, o disco Clube da Esquina (1972).

Além de percorrer o Brasil na comemorativa ‘Milton Nascimento — 50 Anos de Voz nas Estradas’, iniciada em abril por Juiz de Fora (MG) – infelizmente, não há previsão de datas para a Paraíba – Bituca (apelido dado pela mãe ainda na infância) será homenageado no mês que vem em Miami (EUA) com o Prêmio à Excelência Musical da Academia Latina da Gravação, honraria concedida pelo Grammy Latino a ele e outros notáveis.

A data também evoca uma série de projetos em torno de Milton.

De largada, estão saindo dois livros: uma biografia musical feita pelo mineiro Chico Amaral (colaborador assíduo do Skank) e uma compilação com 60 letras de músicas de Milton, feita pelo jornalista Danilo Nuha, além do espetáculo Nada Será Como Antes, assinado pela dupla Charles Möeller e Claudio Botelho.

Embalado por 50 canções, 12 atores e seis músicos, o musical já em cartaz no Rio.

Coroa as comemorações em torno da vida e da carreira de Bituca o registro em DVD da turnê '50 Anos de Voz nas Estradas’. A gravação está marcada para o dia 25 de novembro no Vivo Rio (RJ), com participações especiais ainda não divulgadas – recentemente, o ex-parceiro Wagner Tiso dividiu o palco com ele em um show na capital carioca.

Com Wagner Tiso, Milton Nascimento montou seu primeiro conjunto, o Luar de Prata, em Três Corações. Tocava baixo e piano. Nove anos depois, cursando Economia em na capital mineira, arriscou as primeiras composições, depois que conheceu os irmãos Márcio e Lô Borges.

À O Globo, Milton contou em entrevista recente que fora levado por Márcio para assistir Jules e Jim (1962), de Truffaut. Foi para ver a primeira sessão e só saiu na última. Naquela mesma noite, acabaram compondo três músicas.

De lá para cá não parou, nem de cantar, nem de compor. Na sua música estão impregnadas referências ao jazz americano, ao rock progressivo, mas também a canções italianas, francesas e espanholas, Tom Jobim e Luiz Gonzaga, que absolvia quando comandava um programa de rádio na adolescência.

As influências de Milton é que dão o tom ao livro de Chico Amaral, atentando para inovações importantes que Bituca trouxe à MPB, mas que não lhe foram dado o crédito. O livro tem o nome provisório de A Música de Milton Nascimento, mas sem data para sair.

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Jornal da Paraíba

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