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VIDA URBANA

Cerca de 100 mil cisternas foram entregues a famílias da PB

Iniciativa do governo federal vem tornando possível que moradores do Semiárido do Estado tenham água potável para beber e manter produção agrícola.

Publicado em 24/07/2015 às 19:30

Até junho deste ano, quase 100 mil cisternas foram entregues para que famílias captem água da chuva no Semiárido da Paraíba. As tecnologias, que se dividem para duas finalidades, são resultado da parceria entre o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e a Articulação Semiárido Brasileiro (Asa).

A primeira é chamada de 'cisterna de placa', solução considerada simples e de baixo custo para armazenar a água. Cada família recebe um reservatório de água para consumo humano com capacidade para armazenar 16 mil litros. Com isso, é possível que uma família, com até cinco pessoas, tenha água para beber e comer por até oito meses. Na Paraíba, foram entregues 93.930 cisternas deste tipo.

Já as tecnologias de captação de água da chuva para produção são batizadas de 'cisterna calçadão'. Elas têm capacidade para 52 mil litros de água e abastecem os agricultores. Cercada por um meio fio, a construção é feita em declive. A água é conduzida para uma caixa de decantação e daí para o reservatório, no mesmo formato das cisternas de água para consumo, que têm capacidade para armazenar 52 mil litros de água. A Paraíba já conta com 6.959 cisternas deste tipo.

José Nivaldo dos Santos, 49 anos, e Maria Aparecida dos Santos, 44 anos, que vivem na zona rural de Areial (PB), são exemplo de família que já recebeu uma 'cisterna calçadão'. Conforme o casal, a melhoria da produção abriu outras possibilidades de geração de renda. Em 2014, primeiro ano após a construção, eles receberam R$ 10 mil com as vendas que fizeram para o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e para o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae).

Em 2015, já conseguiram receber R$ 2 mil, no período entre janeiro e junho. “É o mesmo que antigamente conseguíamos ganhar em um ano todo. Os atravessadores diminuíam muito o preço das nossas coisas”, compara Maria Aparecida.

De acordo com o secretário nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do MDS, em muitos casos é a primeira vez que uma família sertaneja está tendo acesso à água para produzir. “Por isso, estas cisternas são um pontapé inicial numa nova etapa da vida dessas famílias, que darão um salto na forma de convivência com o Semiárido, podendo até mesmo acessar novos mercados”, afirmou.

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Jornal da Paraíba

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