COTIDIANO
Acusado de matar gerente de banco é condenado a 18 anos de prisão
Agnaldo de Oliveira Filho foi condenado por homicídio triplamente qualificado. Ele é apontado como autor do assassinato de Francisco Moreira Alves, em 1998.
Publicado em 03/04/2009 às 7:54 | Atualizado em 26/08/2021 às 23:40
Da Redação
Com assessoria do MPPB
O Ministério Público, em Uiraúna, conseguiu a condenação a uma pena de 18 anos em regime fechado para Agnaldo de Oliveira Filho, apontado como autor do assassinato de Francisco Moreira Alves, gerente da agência do Banco do Brasil da cidade. O assassinato aconteceu em 1998 e teria como mandante a esposa da vítima. O julgamento aconteceu no último dia 31 no Tribunal do Júri do município.
De acordo com o promotor de Justiça Carlos Guilherme Machado, que vem acompanhando o caso e participou do julgamento, o assassinato do gerente causou muita repercussão na cidade. O caso só foi descoberto no ano de 2003 quando um dos envolvidos, durante uma sessão de hemodiálise, contou a um colega sobre o crime e de seu arrependimento.
A partir de então a polícia tomou conhecimento do fato e foram feitas as investigações chegando aos sete envolvidos, dentre eles a própria esposa da vítima, acusada de planejar o assassinato do marido para receber um prêmio do seguro de vida no valor de R$ 200 mil.
“Foram cinco anos de investigação, mas não se tinha certeza da autoria do crime. Após o ocorrido a polícia apurou que a mulher da vítima inicialmente iria simular um suicídio, mas desistiu, pois ficou sabendo que o seguro não seria pago. Ela foi condenada, porém, por ser ré primária, está respondendo em liberdade”, disse Carlos Guilherme.
Ele afirmou ainda que Agnaldo de Oliveira, apesar da condenação na Paraíba, está cumprindo pena no Presídio Aníbal Bruno, em Recife (PE), onde já responde pelos crimes de formação de quadrilha e roubo.
“O réu foi condenado por homicídio triplamente qualificado, ou seja, pelo meio cruel, pela dissimulação e mediante paga ou promessa de recompensa. Toda a sociedade acompanhou o julgamento com ansiedade, já que o crime causou grande repercussão na região e todos aguardavam a resposta da Justiça”, destacou o promotor.
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