COTIDIANO
Policial é preso depois de forjar assalto a agência do Multibank
Objetivo do policial seria angariar o dinheiro do seguro do estabelecimento. Fraude foi descoberta e policial está detido sob custódia.
Publicado em 27/01/2011 às 8:21
Ana Dayra Teixeira
Do Jornal da Paraíba
O policial militar Jewson Freitas de Lima, lotado do 4º Batalhão de Polícia Militar, em Guarabira, Agreste paraibano, foi preso na última terça-feira (25) acusado de forjar um assalto na agência do Multibank, localizada no município de Alagoinha. Segundo a polícia, o objetivo do policial seria angariar o dinheiro do seguro do estabelecimento. Horas depois da ação, a fraude foi descoberta e ele foi conduzido até a Delegacia de Polícia Civil de Guarabira, onde permanece detido sob custódia da justiça.
O fato que aconteceu no início da tarde da última terça-feira, se desenrolou depois de uma série de denúncias infundadas. Conforme ressaltou a tenente Ianne, o destacamento recebeu uma ligação anônima dizendo que havia ocorrido um assalto a uma agência do Multibank, no município de Alagoinha, região localizada a 12 quilômetros de Guarabira.
Depois do telefonema, as guarnições se deslocaram até o local, onde foi constatado que o estabelecimento não tinha sido assaltado, além do que, ninguém na cidade sabia informar sobre tal denúncia. “Minutos depois a abordagem policial, recebemos mais um telefonema informando que tinha ocorrido outro assalto e um acidente de trânsito em uma cidadezinha próxima a Alagoinha. Novamente quando os agentes chegaram ao local nada tinha ocorrido, fato que intrigou ainda mais os agentes”, revelou Tenente Ianne.
A partir dos episódios, os policiais começaram a desconfiar sobre as duas ações e perceberam que algo de errado estava acontecendo. Ao revelarem que iriam pedir a quebra do sigilo telefônico para descobrir de onde teriam partido as ligações, o policial Jewson Freitas começou a apresentar sinais de nervosismo e tentou desviar a atenção dos demais agentes para esquecer o problema.
De acordo com a tenente Ianne, no início da noite da última terça-feira, Jewson acabou confessando a fraude e ainda tentou subornar um cabo da polícia. “Após a confissão, ele foi conduzido até a Delegacia de Policia, onde se negou fornecer maiores informações sobre o caso”, disse. Caso condenado, a pena pode chegar de dois até 12 anos de reclusão.
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