VIDA URBANA
Insatisfação com as vendas na Vila do Artesão
Publicado em 23/12/2011 às 8:00
Grande parte dos artesãos locados na Vila não estão satisfeitos com o volume de vendas realizado durante o ano, com exceção do mês de junho, quando é realizado o São João. Um deles é o artesão João Demilton, 63 anos, que vende produtos fabricados em couro.
“Estou na vila desde a inauguração, não consigo apurar nem R$ 100,00 por mês fora do período junino, tenho viajado constantemente para fazer negócios em Recife, Pernambuco, para poder pagar as despesas do condomínio e energia que custa cerca de R$ 40,00”, lamenta.
Para João, o que falta é divulgação do espaço, já que a cidade recebe o ano inteiro turistas, devido ser conhecida como polo tecnológico. “Sempre tem gente de outros Estados e países para participar de eventos científicos, mas a informação não chega até eles”, opinou. Já Silvia Guedes, 30 anos, tem uma loja de produtos decorativos há quatro meses, ela conta que neste tempo chegou a vender R$ 250,00.
Segundo Tico Lira, a Amde tem realizado um trabalho de panfletagem e entrega de folders em pontos estratégicos e hotéis de Campina Grande e João Pessoa para divulgar o trabalho destes artesãos. “Tudo que é iniciado precisa de um tempo mínimo para que as pessoas passem a conhecer e frequentar”, concluiu.
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