VIDA URBANA
Movimento reúne espíritas e discute o amor como alimento da alma
Mais antigo evento religioso de Campina Grande acontece neste sábado (21), a partir das 20h.
Publicado em 21/02/2009 às 10:37
Maria Zita Almeida, do Jornal da Paraíba
O mais antigo evento religioso de Campina Grande, o Movimento de Integração do Espírita Paraibano - Miep, será aberto neste sábado (21), às 20h na sede da Associação Municipal de Espiritismo - Ame, localizada na rua João Pequeno, 181, bairro do Catolé (próximo ao shopping Luiza Motta). A palestra de abertura será proferida pelo psiquiatra e escritor gaúcho Sérgio Luís da Silva Lopes e terá como tema “O amor – alimento das almas”, que é também a temática central do evento.
Segundo o coordenador de programação do Miep, professor Oscar de Lira, a escolha do tema está baseada no zelo da comunidade espírita pelos princípios cristãos. “A mensagem de Jesus é um convite constante à prática do amor. O amor é o mais universal dos sentimentos e a base de tudo que há de construtivo”, destacou.
Oscar de Lira comentou que na Doutrina Espírita, Allan Kardec reservou várias questões em O Livro dos Espíritos e diversos capítulos de O Evangelho segundo o Espiritismo para explicar as palavras de Jesus sobre o amor “e a maioria dessas leituras da Doutrina Espírita sobre o amor pregado por Jesus será abordada durante o 36º Miep”, disse. O evento dos espíritas é aberto e as pessoas que se inscreverem poderão acompanhar a programação integralmente. As palestras que acontecerão de hoje até segunda-feira, no turno da noite e na terça-feira à tarde serão gratuitas.
As crianças e adolescentes não ficarão de fora do evento, para elas foi preparado o Miepinho, que acontece em sua XV versão. Os participantes terão atividades diversificadas que combinam arte, lazer, conhecimento e vivência espírita.
Amigos da Torá
Hoje, tem início também o III Encontro dos Amigos da Torá, no auditório II do antigo Museu Vivo da Ciência (no Largo do Açude Novo) com entrada franca. Segundo Davi André Meneses, um dos organizadores do evento, este ano o encontro ganha um cunho mais cultural e menos religioso, já que a ideia é repassar para a sociedade a cultura judaica, suas músicas e tradições, independente de qual religião o participante pertença. “Qualquer um, inclusive católicos ou evangélicos, pode participar do evento”, afirmou Davi André.
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