Experiente, Clóvis espera ajudar ao Flamengo

Ao Flamengo, pelo fato de 2012 marcar a sua estreia na Primeira Divisão do Campeonato Paraibano, pode até faltar um pouco de experiência. Ao elenco, no entanto, dificilmente vai faltar bagagem. Pelo menos se for levado em conta o ‘currículo’ do volante Clóvis, que volta ao clube após participar da campanha que garantiu o acesso do Rubro-Negro à elite.

Atualmente com 28 anos, o jogador pode se considerar um privilegiado. Até porque é para poucos o feito de defender as cores de oito equipes diferentes do futebol paraibano. No seu armário, camisas do Botafogo, onde iniciou a carreira, Esporte, Nacional de Patos, Miramar de Cabedelo, Internacional de João Pessoa, Auto Esporte e Santa Cruz de Santa Rita.

“Acredito que tudo isso é o reconhecimento do meu trabalho, pois sou um cara sério e bastante honesto. Sempre me empenhei muito por onde passei, tanto dentro, quanto fora da quatro linhas. Basta saber que todos os times que defendi não fiquei apenas durante uma temporada, e sim por dois ou três anos”, explicou.

Na hora de escolher a sua passagem mais marcante, Clóvis não hesita. Foi no Nacional de Patos, em 2005. Na época, o Canário do Sertão não só foi vice-campeão paraibano, como também fez uma excelente campanha na Série D do Campeonato Brasileiro, quando foi eliminado por causa da escalação irregular de um dos jogadores.

“Vivi meu melhor momento no Nacional, em 2005. Não tenho nem dúvidas disso. Por pouco não chegamos ao título do Campeonato Paraibano e fomos para o Brasileiro com uma equipe forte, que acabou passando de fase e saindo da competição por causa de uma irresponsabilidade dos dirigentes”, acrescentou.

Deixando de lado o passado e focando todas as suas atenções no Flamengo, o volante sabe da sua responsabilidade. Mas, por ele, este peso seria dividido com outros jogadores mais experientes. E é isso que ele espera da diretoria nos próximos dias, principalmente porque o elenco rubro-negro é bastante jovem.

OTIMISMO
O Flamengo ainda está em busca de formar a sua identidade e, principalmente, ter uma torcida consolidada. Algo normal para quem disputou sua primeira competição profissional no ano passado. Mas se engana quem pensa que estes motivos, apesar do reconhecimento da superioridade de alguns adversários, são suficientes para desanimar o discurso do treinador Washington Lobo.

“Não dá para negar que Treze, Botafogo e Campinense estão na frente de todo mundo. Pelo menos teoricamente. São clubes um pouco mais estruturados, com dinheiro em caixa, e por isso levam vantagem. O Flamengo se encontra abaixo deles, mas em condição de igualdade com os demais”, declarou.

Entre as principais preocupações do comandante, uma merece destaque: levar o Rubro-Negro à Copa do Brasil. Se não for no Campeonato Paraibano, a ideia é deixar uma base pronta para a disputa da Copa Paraíba.

“Como só o campeão vai para a Copa do Brasil, vamos brigar pelas primeiras colocações. Se não der no Campeonato Paraibano, temos que deixar tudo acertado para a Copa Paraíba”, avisou Washington Lobo.