VIDA URBANA
Centro de Zoonoses da capital promove evento de adoção
Além de dar início ao serviço de Controle Populacional de Cães e Gatos, Centro de Zoonoses da capital promove feira de adoção de animais.
Publicado em 10/05/2013 às 6:00 | Atualizado em 13/04/2023 às 15:51
Em João Pessoa, de janeiro a abril deste ano, já foram colocados para adoção 2.712 animais entre cães e gatos, sendo que destes, apenas 633 encontraram um novo lar. Os dados foram divulgados ontem, no evento promovido pelo Centro de Controle de Zoonoses da capital, que deu início aos serviços da Unidade de Controle Populacional de Cães e Gatos.
De acordo com o gerente da Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde de João Pessoa (SMS), Nilton Guedes, a importância da ação é fazer um controle das zoonoses, priorizando a adoção de animais que são levados tanto pelas Organizações Não Governamentais (ONG), como também pelo cidadão comum.
“Estamos realizando um censo para identificar quantos animais estão nas ruas de João Pessoa. Nós recebemos muitas reclamações por esse motivo, mas já sabemos que muitos deles têm um lar e que os donos os soltam nas ruas durante o dia, para que se alimentem sozinhos e que retornem apenas à noite. Por isso a importância de um evento desses que tem o objetivo de conscientizar a população para não abandonar animais nas ruas”, ressaltou.
Ao receber um animal, o Centro de Zoonoses examina as condições físicas. Se ele estiver saudável, vai para adoção. A família que pretende ficar com algum animal também passa por uma entrevista e em seguida conclui a adoção. Se algum animal chegar ao Centro de Zoonoses doente ou machucado, ele receberá os cuidados necessários e só em último caso será encaminhado para a eutanásia (sacrifício).
Segundo a presidente da Associação de Proteção Animal Amigo Bicho (APAAB), Maribel Amengual, a ONG não possui abrigo, por isso recolhe somente animais que correm risco de morte, acidentados, doentes e os levam para famílias cadastradas para que eles sejam tratados e fiquem aptos para adoção.
“Realizamos um trabalho educativo incentivando as pessoas a não abandonarem o animal. Fazemos um controle populacional para que eles não procriem e também conscientizamos a população em relação aos maus tratos.
A dona de casa Teresa Martins procurou o Centro de Zoonoses para doar dois gatos, alegando que se mudará para um pequeno apartamento e que não terá mais espaço para criá-los.
“Todos nós devemos ter responsabilidade. Acho que abandonar um animal é um ato de crueldade e eu confio no trabalho que está sendo feito aqui. Como não terei condições de ficar com eles, sei que aqui eles estarão bem cuidados ”, disse.
Já o vigilante Carlos André Santos foi ao evento com o objetivo de adotar um cachorro e levou um de grande porte e adulto. “Dá pra saber quando o bicho é bravo e esse aqui não é. Quando olhei pra ele, na hora eu senti que ia levá-lo”, falou.
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