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COTIDIANO

Testemunhas confessam suposto esquema na reeleição de Veneziano

Testemunhas confirmaram a existência de um esquema de compra de votos através de contrato da Prefeitura Municipal com a empresa Maranata Construtora e Prestadora de Serviço Ltda.

Publicado em 16/04/2009 às 18:50 | Atualizado em 26/08/2021 às 23:40

Da Redação
Com Josusmar Barbosa

Após ser adiada por cinco vezes, finalmente o juiz da 16ª Zona Eleitoral, Francisco Antunes Batista deu início à audiência para ouvir os depoimentos das 65 testemunhas convocadas para colaborar com a Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) da Maranata.

Mas em cinco horas só foi possível ouvir duas pessoas arroladas pelo Ministério Público, que confirmaram a existência de um supoosto esquema de compra de votos através de contrato da Prefeitura Municipal com a empresa Maranata Construtora e Prestadora de Serviço Ltda.

Marcelino Soares, como declarante, e sua irmã, Pulquéria Soares, como testemunha de acusação, confirmaram que foram contratados pela Maranata. Marcelino, que afirmou ser candidato a vereador pelo PPS, disse que recebeu quatro empregos, sendo um para a irmã, sobrinha, cunhado e namorado da sobrinha. Mas para isso, ele teria que apoiar a candidatura de Veneziano. Os contratos, segundo ele, eram válidos por três meses (de junho à agosto).

Pulquéria, por sua vez, confirmou a versão e que ganhou R$ 1,1 mil líquidos por três meses. Ela disse que fazia parte da cooordenação da campanha do irmão e afirmou que o presidente do PPS, Robson Dutra, acordou com o prefeito de Campina Grande, Veneziano Vital (PMDB), essa troca de emprego por apoio a reeleição do prefeito nas últimas eleições.

O advogado de Veneziano, Carlos Fábio, disse que os depoimentos não têm consistência. Já o advogado de Rômulo Gouveia, José Mariz, afirma que os testemunhos comprovam a denúncia do Ministério Público de abuso de poder político e econômico nas eleições de 2008.

A continuação da audiência está marcada para o dia 19 de maio, às 8h30, já que não foi possível ouvir todas as testemunhas.

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Jornal da Paraíba

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