Em Campina Grande, eleitores votam cedo

Em Campina Grande, os eleitores votaram cedo ao longo do dia. Por volta das 16h, uma hora antes do encerramento das eleições, já não havia muitos eleitores nas seções. Logo após as 17h as urnas foram encaminhadas para o Cartório Eleitoral para que os votos pudessem ser apurados.

Cerca de 15 minutos antes da abertura das seções eleitorais de Campina, às 8h, já era intensa a movimentação dos eleitores, que aproveitaram as primeiras horas da manhã de ontem para exercerem a cidadania.

Em dois dos principais locais de votação no Centro da cidade, Colégio Alfredo Dantas e Colégio Imaculada Conceição, foram formadas grandes filas em frente aos prédios.

Quando os portões abriram, os mais apressados não perderam tempo e se dirigiram às suas respectivas seções.

Foi o que aconteceu com o funcionário público de 62 anos Paulo Pedrosa, deficiente físico que foi o segundo a votar na sua seção localizada na 17ª zona eleitoral. Com apenas um candidato para confirmar o voto, ele disse não ter passado mais de um minuto entre se dirigir até a mesa, entregar seus documentos, ir até a cabina de votação e sair da seção.

“É muito rápido a votação nesse 2° turno. A gente acaba esperando mais para ser liberado para ir até a urna do que votando”, disse.

Já o aposentado Antonio Albino, 85 anos, fez questão de ser o primeiro a votar em sua seção e chegou quase meia-hora antes dos portões do Colégio Alfredo Dantas abrirem.

“Venho logo cedo porque assim fico com o dia livre. Faço questão de vir votar porque acho importante participar das escolhas da cidade onde eu moro”, contou o aposentado, que não utilizou a cola com o número do candidato em que votou. “Só é um número, dá para memorizar”, concluiu.

EXÉRCITO
Campina Grande foi uma das cidades que tiveram a necessidade da presença de Tropas Federais para garantir a tranquilidade durante as eleições. O efetivo do 31° Batalhão de Infantaria Motorizado contou com 350 homens, além do reforço de 100 militares do 15º Batalhão de Infantaria Motorizado da cidade de João Pessoa.

Os oficiais se distribuíram na proximidades de todas as sessões eleitorais para dar segurança à população e coibir qualquer manifestação coletiva de militantes, como também da prática de boca de urna.