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COTIDIANO

Jogo do bicho desafia a lei na PB

No ponto de Cem Réis, um dos principais pontos comerciais de João Pessoa, os jogos são oferecidos livremente em pelo menos cinco bancas. 

Publicado em 23/06/2012 às 6:00


Mesmo com a proibição da Justiça Federal, o jogo do bicho continua sendo praticado livremente na Paraíba. No ponto de Cem Réis, um dos principais pontos comerciais de João Pessoa, os jogos são oferecidos livremente em pelo menos cinco bancas distintas. O jogo, que se tornou um hábito para muitos paraibanos, chega a render até 300 apostas por dia em uma só banca.

“Em nenhum momento a banca deixou de funcionar. A procura ainda é muito grande por pessoas de todas as idades e em dias muito bons a gente chega a realizar até 300 apostas. Os valores variam bastante, mas observamos que o jogo do bicho acabou se tornando uma tradição”, revelou Wigna Santos, que trabalha marcando jogo do bicho desde o início do ano.

Com o passar do anos, o jogo se modernizou e hoje, na maioria das bancas, as apostas são feitas em máquinas que emitem três resultados diários. Apesar da modernização, ainda existe quem prefira fazer as apostas no talão. “Eu trabalho também com a máquina, mas muita gente ainda prefere o talão. Todo mundo que trabalha com o jogo do bicho ficou receoso depois de todas aquelas fiscalizações e casas de jogo fechadas”, afirmou um marcador, que preferiu não se identificar.

A assessoria de imprensa da Justiça Federal afirmou que o jogo do bicho continua proibido em todo o Estado e o processo segue na 1ª Vara Federal, porém, com a instalação de uma nova Vara Federal na cidade de Patos, alguns processos das bancas daquele município passaram a ser jurisdicionados pelas novas varas instaladas.

A última ação voltada para o combate ao jogo do bicho aconteceu no dia 20 de janeiro deste ano, em João Pessoa, quando foram fechados pela Polícia Federal 22 estabelecimentos que ofereciam o jogo ilegal.

A ação civil pública foi movida pelo Ministério Público Federal (MPF) desde o ano de 2009.

Na época da operação, o procurador Kléber Martins afirmou que “mesmo quando existia uma Lei estadual (7.416/2003) tornando aparentemente lícita esta prática, ela não valia porque foi declarada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal”, disse.

A reportagem do JORNAL DA PARAÍBA entrou em contato com o MPF, mas foi informada pela assessoria de imprensa que o procurador responsável pelo caso havia viajado e só retornaria na próxima semana.

Já a Loteria do Estado da Paraíba (Lotep) também não foi localizada para comentar a atuação do jogo do bicho.

Imagem

Jornal da Paraíba

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