ECONOMIA
Feirão Limpa Nome inclui 90 empresas
Feirão é realizado desde outubro de 2012 e pelo menos 36 empresas irão oferecer condições diferenciadas de pagamento.
Publicado em 08/04/2014 às 6:00 | Atualizado em 16/01/2024 às 17:41
Os consumidores paraibanos, que estão com o nome sujo na praça, podem aproveitar o Feirão Limpa Nome da Serasa para renegociar e quitar suas dívidas. O evento, realizado exclusivamente via internet, começou ontem e se estende até o dia 17 de abril. Este ano, o serviço conta com a participação de aproximadamente 90 empresas, entre varejistas, bancos e instituições de ensino privadas. Dentre elas, 36 irão oferecer condições diferenciadas de pagamento – como parcelamentos em prazos maiores ou descontos substanciais nas dívidas.
Para os consumidores, o feirão é gratuito. Basta preencher um formulário de cadastro no site e seguir os passos indicados. A renegociação das dívidas é feita diretamente com as empresas credoras, e a Serasa oferece apenas o ambiente online para as negociações – todos os dados e transações, garante a companhia, são totalmente protegidos. O serviço está disponível para acessos em todo o Brasil 24 horas todos os dias, inclusive durante o final de semana.
Para estabelecer o contato para negociação basta acessar a conta criada, selecionar a empresa e serão exibidas as dívidas do consumidor com aquela marca. A partir daí são exibidas as opções de contato – telefones, email ou chat. As condições de pagamento variam de empresa para empresa. Algumas já disponibilizam o boleto com o valor fechado para pagamento.
O feirão é realizado desde outubro de 2012 e sempre antecede datas comemorativas com alto índice de consumo – como o Natal e o Dia das Mães. “Já é um padrão de mercado as empresas realizarem esse tipo de campanha. As pessoas querem quitar as dívidas para voltarem a fazer compras”, afirma Raphael Salmi, gerente de Recuperação de Crédito da Serasa Experian.
Entretanto é preciso ter cuidado para, uma vez quitadas as dívidas, não cair novamente na armadilha do superendividamento. O consultor financeiro Guilherme Baía recomenda que a folga orçamentária obtida com o fim do pagamento das parcelas seja destinada à formação de uma poupança. “Toda família precisa ter uma reserva financeira entre 2 e 6 vezes o valor da sua renda”, diz. Portanto, é preciso cautela antes de voltar a comprar.
Para os que ainda não podem escapar do endividamento ou inadimplência, Baía explica que deve ser feita uma análise para saber o que ocasionou o problema e fechar o bolso. “É preciso revisar o orçamento e reduzir a quantidade de prestações.
Nessa situação, qualquer economia com energia, água e combustível faz a diferença no final do mês. A redução de despesas, é fundamental para qualquer família que passa por situações perigosas de endividamento”, explica.
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