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ECONOMIA

Greve reduz em até 80% fluxo no comércio de JP

Lojas só foram visitadas por quem realmente teve necessidade e tinha acesso a carro particular, o que esvaziou o comércio.

Publicado em 08/07/2014 às 6:00 | Atualizado em 05/02/2024 às 16:26

A greve dos ônibus da Região Metropolitana de João Pessoa veio para desacelerar ainda mais as vendas no comércio pessoense que já andavam em ritmo lento. Ontem, alguns locais tiveram retração de até 80% no número de clientes.

Diariamente, cerca de 300 mil passageiros são transportados pelas empresas de coletivo da Grande João Pessoa. A falta de circulação de ônibus durante o dia afetou o comércio.

Alguns empresários tiveram que buscar seus funcionários em casa ou custear o transporte privado. Apesar do gasto extra, só visitou as lojas quem realmente teve necessidade e tinha acesso a carro particular. O resultado foram alguns pontos comerciais esvaziados. “O dia foi terrível. A queda no número de clientes chegou a 80%. Vim trabalhar de carona e ainda não sei como vou retornar para a minha casa no final do expediente”. O desabafo foi da vendedora Daiane Guedes, da loja D'Cris, de João Pessoa.

Assim como neste local, outros estabelecimentos também enfrentaram redução no fluxo de clientes. “Nossas vendas caíram 40% e só não tivemos ausência de trabalhadores porque eles têm carro e moto”, afirmou o gerente do Armazém Paraíba, David Oliveira.

A aposentada Ediva Nogueira Cortez estava ontem em busca de uma geladeira no centro de João Pessoa e explicou o motivo de ter enfrentado a falta total de transporte público para sair de casa. “Vim de carro comprar uma geladeira para o meu filho porque a dele queimou no domingo", destacou.

ALIMENTAÇÃO

No setor de alimentação, os restaurante, lanchonetes e bares também tiveram prejuízos. “A redução na movimentação foi de 50% e dos meus sete funcionários fui buscar um em casa. O restante tive que bancar o transporte”, destacou o dono da lanchonete Chef Burguer, Andre Luís Guimarães.

No Restaurante Chico's Bar, segundo a gerente Maria da Penha Pontes, a queda foi de 30%. “Dos sete funcionários faltaram três. Junho já foi péssimo, tivemos uma queda de aproximadamente 50% e agora vem mais este problema”. No Fábio Lanches a situação também foi complicada. “A redução de clientes foi de 80%”, enfatizou.

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Jornal da Paraíba

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