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POLÍTICA

Gervásio culpa mesa diretora por má administração de verbas

Acusado de ter R$ 240 mil pagos em nome de sua assessora, líder da situação nega ter recebido verba social. Para ele, pode ter havido erro na prestação da AL.

Publicado em 29/04/2009 às 16:36

Phelipe Caldas

O deputado estadual Gervásio Filho (PMDB) falou nesta quarta-feira (29) sobre a matéria do Jornal da Paraíba que denuncia o uso indevido de verbas sociais da Assembleia Legislativa da Paraíba. Ele diz que sua assessora Eronaide Vieira não recebeu os R$ 240 mil que a reportagem diz que ela recebeu, lembra que no Sagres aparece o nome dela e "outros" e disse que permanecerá no plenário do legislativo paraibano até que a mesa diretora da Casa traga o processo de empenho e esclareça a questão. No final, elechegou a dizer que pode ter acontecido um erro na prestação de contas da Assembleia Legislativa da Paraíba.

"Vou permanecer no plenário da Casa até que tudo isto seja esclarecido. Fico por aqui até amanhã de manhã se for o caso, mas quero um esclarecimento da mesadiretora da Assembleia", declarou. Em defesa de sua assessora, ele foi além. "A única coisa que tenho é meu nome e dele eu não abro mão. A vida pública de um político é como uma vidraça e se jogam uma pedra nela ela fica rachada para sempre", completou.

Gervásio, portanto, não nega que sua assessora tenha recebido algum dinheiro da AL, mas garante que não foi todo este montante. Ele disse ainda que a princípio não vai desconfiar da mesa diretora da Casa, mas que queria uma rápida resposta do presidente Arthur Cunha Lima sobre o dinheiro que sua assessora teria recebido.

Diante da ameaça de Gervásio em acampar no plenário, a resposta de Arthur foi imediata. O presidente da AL disse que, como já é tradicional na Casa, foi dado a todos os 36 parlamentares uma ajuda financeira no final do ano de 2008 para a manutenção de todos os gabinetes e como já aconteceria há vários anos, este empenho saía no nome de apenas um chefe de gabinete.

"Trata-se de um termo global que sai no nome de apenas um, mas que é destinado a todos os parlamentares", destacou. Logo após estes esclarecimentos, Arthur Cunha Lima lembrou que a sessão desta quarta seria destinada a uma audiência com o secretário José Maria de França (Saúde), e como ele não poderia comparecer, encerrou a sessão.

Tréplica

Após a sessão, Arthur imediatamente deixou o plenário, mas Gervásio aceitou conversar com a imprensa. Questionado sobre o caráter social da verba sendo usada para custeio de despesas de gabinete, o peemedebista disse que o que deve ter acontecido foi um erro na prestação de contas da AL.

Ele disse que as verbas terrestre e de gabinete eram necessárias para a atuação de todo parlamentar, mas disse desconhecer a sua origem social do dinheiro. "De onde saiu o dinheiro e qual a nomenclatura usada é algo que só a mesadiretora pode esclarecer", completou.

Arthur Cunha Lima prometeu ainda para esta tarde a publicação de uma nota oficial para falar sobre o uso de verbas sociais pela AL, mas não confirmou se amanhã dará mesmo a entrevista coletiva que tinha prometido.

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Jornal da Paraíba

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