VIDA URBANA
Grito dos Excluídos na capital reúne 1,5 mil
Estimativa da organização do Grito dos Excluídos é de que 1.500 pessoas estiveram presentes na mobilização.
Publicado em 07/09/2012 às 11:51
Mais um ato público de reivindicações aconteceu na tarde de ontem, no entorno do Parque Sólon de Lucena (Lagoa), em João Pessoa. Dessa vez, a manifestação fez parte da 18ª edição do Grito dos Excluídos, que neste ano traz o tema 'Estado com participação popular', tendo em vista os problemas que acometem a população. A estimativa da organização do Grito dos Excluídos é de que 1.500 pessoas estiveram presentes na mobilização.
De acordo com uma das coordenadoras gerais do evento, Rafaela Carneiro, o ato possui grande importância para a conscientização da sociedade em relação aos seus direitos.
“Primeiramente, é preciso que a sociedade nos veja verdadeiramente como excluídos, seja dos serviços básicos, como educação, saúde e segurança, que deveriam ser oferecidos com qualidade ou valorização das categorias do serviço público”, afirmou.
Rafaela Carneiro disse que todas as reivindicação são voltadas aos órgãos públicos municipais, estaduais e federais, para que haja mais diálogo com as categorias de forma que os anseios das diversas classes sejam atendidos sem maiores constrangimentos, causando movimentos grevistas unificados, como dos docentes federais.
O professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB) Júlio Zinga esteve na manifestação para fortalecer o atual momento vivido pelos docentes. “Estamos aqui para fortalecer o 'Grito dos Excluídos' e movimento grevista dos docentes, pois na instituição ainda temos professores e técnicos administrativos com as atividades paradas. Com o ato, pretendemos sensibilizar os órgãos públicos na tentativa de reverter a situação”, relatou.
A coordenadora Rafaela Carneiro acredita que a manifestação possa trazer a sociedade para reivindicar junto aos grupos menos favorecidos, em prol de melhorias para a população como um todo. “Esse é um chamamento para que a sociedade abra os olhos e observe de qual lado o governo está, se é ao lado dos grandes empresários e do setor privado ou da população em geral, que é quem mais precisa de atenção. O ato é para a unificação das bandeiras em favor de melhoria para todos”,concluiu.
A marcha saiu das proximidades do Cassino da Lagoa, por volta das 14h30, e seguiu em direção ao Ministério Público Federal, onde fez a primeira parada. Em seguida, realizaram mais quatro paradas, sendo elas no ponto de ônibus para o bairro Mandacaru, na Lagoa, Praça do Bispo, Prefeitura Municipal de João Pessoa e por fim na Praça João Pessoa, em frente ao Palácio da Redenção.
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