COTIDIANO
Bombeiros alertam sobre capacidade de público do Estádio Marizão, em Sousa
Opção mais segura apontada pelo comando dos bombeiros orienta que o estádio deve comportar apenas 2.500 torcedores.
Publicado em 03/02/2009 às 11:55 | Atualizado em 26/08/2021 às 23:41
George Wagner, especial para o Paraíba1
A Curadoria do Patrimônio Público do Município de Sousa realizou na tarde desta segunda-feira (2) uma reunião envolvendo o Comando do Corpo de Bombeiros, a diretoria do Sousa Esporte Clube, o prefeito da cidade, Fábio Tyrone, a presidente da Federação Paraibana de Futebol, Rosilene Gomes e técnicos do CREA - Conselho Regional de Engenharia – e da Angevisa – Agência de Vigilância Sanitária – que debateram a capacidade de público do Estádio Antônio Mariz, o Marizão, para o jogos do Campeonato Paraibano de Futebol.
O encontro foi coordenado pelo promotor, Eduardo de Freitas Torres, que divulgou o conteúdo do laudo técnico elaborado pela Companhia do Corpo de Bombeiros da cidade de Sousa, comandado pelo Capitão Carlos Jean Vieira de Sá. A curadoria acabou recebendo dois laudos, baseados nos itens referentes a área de ocupação e saídas de emergência, durante os eventos esportivos.
O primeiro laudo referente à área de ocupação rebaixa a capacidade do estádio Marizão de 10.398 pagantes para 6.358 torcedores. Já o segundo documento, que é a opção mais segura apontada pelo comando dos bombeiros, orienta que o estádio deve comportar apenas 2.500 torcedores.
Segundo o Capitão Carlos Jean Vieira de Sá, o relatório foi elaborado de acordo com as normas da ABNT – Associação Brasileira de Normas técnicas – e tem por objetivo garantir a segurança total das pessoas que compareçam ao campo de futebol.
A diretoria do Sousa Esporte Clube, através do presidente Aldeone Abrantes, protestou contra a decisão, “afirmando que não concordava com a capacidade de público apresentada pelo laudo do corpo de bombeiros”.
Ao final da reunião o curador do Patrimônio Público do Município de Sousa manteve o laudo elaborado pela unidade do Corpo de Bombeiros e orientou que tanto a prefeitura como o Sousa Esporte Clube tem o direito e recorrerem através da elaboração de um novo estudo que conteste os números apresentados pelos bombeiros.
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