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Vícios de linguagem devem ser evitados na fala ou escrita
Uso do português informal, com gírias e abreviações, deve estar restrito aos espaços adequado.
Publicado em 21/10/2012 às 8:00
Os linguistas dizem que o falar, desde que estabeleça comunicação, é legítimo. Porém, o uso do português informal, com gírias e abreviações, deve estar restrito aos espaços adequados - como a internet.
Foi o que ressaltou o professor de Português Erik Anderson, ao alertar que as pessoas se acostumam a falar de forma abreviada e acabam tendo dificuldades na hora de escrever as palavras em sua integralidade em textos (ou na fala) formais.
“Na internet não existe essa preocupação da escrita correta.
Então o uso do coloquialismo acaba sendo prejudicial por viciar um determinado uso da língua que deveria ser restrito”, comentou o professor, ao enfatizar que algumas provas de processos seletivos (como o Enem) já abordam um tópico chamado de 'níveis de linguagem'. Trata-se de colocar frases comuns do cotidiano e perguntar se há adequação da linguagem utilizada ao contexto mencionado – como em uma entrevista de emprego.
Segundo a sócia diretora da Top Company RH, Ângela Medeiros, o uso de gíria, vícios de linguagem, o gestual do candidato ao se expressar - somado com os erros de português -, geralmente excluem o candidato dos processos de atendimento, vendas e outros cargos nos quais seja necessário relacionar-se com clientes.
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