Cerca de 30 paraibanos disputam fora do Estado

Além de “fabricar” mão de obra para trabalhar na agricultura, indústria e setor de serviços em outros estados, a Paraíba também “exporta” políticos. Pelo menos 30 conterrâneos disputam cargo de prefeito em diversas unidades da federação, inclusive duas capitais importantes. Natural de João Pessoa, o professor universitário Wambert Di Lorenzo (PSDB) concorre à Prefeitura de Porto Alegre (RS), enquanto o auditor da Secretaria da Fazenda de Sergipe, Reynaldo Nunes de Morais (PV), que nasceu em Itabaiana, é candidato a prefeito de Aracaju.

Eles se miram em paraibanos que conseguiram vencer a discriminação e outros obstáculos com ousadia e muita garra, a exemplo de Luiza Erundina (PSB) que administrou São Paulo, a maior cidade do país, e hoje tem cadeira “cativa” na Câmara dos Deputados. Outro citado é Lindberg Farias (PT), que antes de chegar ao Senado Federal pelo Rio de Janeiro, já foi deputado e prefeito de Nova Iguaçu.

REELEIÇÃO
Também há paraibanos com mandatos disputando a reeleição, a exemplo de Maurício Marques dos Santos (PDT), atual prefeito de Parnamirim, no Rio Grande do Norte. Ele é natural de São Mamede, no Sertão da Paraíba. No município de João Câmara (RN), Ariosvaldo Targino Araújo (DEM) tenta um novo mandato.

Vavá, como é mais conhecido, nasceu em Araruna, no Curimataú paraibano, e é parente do ex-governador José Targino Maranhão (PMDB).

De família de tradição política no Cariri, Pedro Nunes (DEM), que é natural de Ouro Velho, está no páreo nas eleições para Prefeitura de Japaratinga, no Estado de Alagoas.