Necessidade de bons projetos

Evitando falar de política partidária, Aguinaldo pregou a união de todas as forças políticas do Estado, em defesa da Paraíba. “Nós temos que respeitar as divergências políticas, mas não podemos viver nessa "guerra civil" que vive o Estado e que é danosa ao próprio Estado da Paraíba”, defendeu.

Aguinaldo assegurou que terá um bom relacionamento com todos os gestores e que a divergência política não será impeditivo para que os recursos do Ministério das Cidades sejam liberados para a Paraíba, mas alertou para a necessidade de serem apresentados bons projetos. “Não nos interessa essa briga política que atrasa o Estado. O que nos interessa é uma ação de resultado concreto. E o meu chamamento é de todas as forças políticas para estarmos juntos para que a Paraíba possa receber o máximo que puder, à medida que tecnicamente apresente os projetos. É bom desmistificar, também, que o ministro tem a caneta e que passa por cima de tudo, isso não existe. O que existe são bons projetos a serem apresentados”, explicou Aguinaldo Ribeiro.

Nesse sentido, ele disse que será anunciado um seminário técnico, na Paraíba, para capacitar, colocando à disposição dos gestores os programas e a forma como eles podem apresentar suas demandas para o Ministério das Cidades, para receber recursos nas áreas de habitação, saneamento, mobilidade e reordenamento urbanos etc.

O orçamento do Ministério das Cidades para este ano está firmado em R$ 22 bilhões, sem contar as obras do PAC Mobilidade. Durante a visita do ministro, especulou-se a possibilidade de uma visita da presidente Dilma Rousseff no próximo mês ao Estado, para a inauguração de algumas obras na capital e em Campina Grande. Apesar de ainda não estar oficializada, Aguinaldo confirmou a possibilidade de que, até a próxima sexta-feira (9), a presidente deve concluir a sua agenda e deve marcar a vinda ao Estado. Mas a presidente está animada para vir ao Estado da Paraíba”, assegurou. “Acho que vai ser um instante importante para acabar com esse clima, porque, em um passado recente, um ministro de Estado não podia vir à Paraíba porque uma corrente política não deixava. Eu quero romper com isso”, completou.