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VIDA URBANA

Feirão de eletros em João Pessoa é reaberto com segurança reforçada

Após ser adiado, feirão de eletrodomésticos reabre por mais 40 dias com o apoio da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros. Entrada de clientes é controlada por etapas.

Publicado em 28/05/2010 às 16:53

Karoline Zilah
Com informações de Camila Alves, do Jornal da Paraíba

Sob aparato policial, reabriu na manhã desta sexta-feira (28) em João Pessoa o saldão de eletrodomésticos marcado, no sábado passado (22), por um tumulto onde várias pessoas foram pisoteadas e ficaram feridas, culminando na morte de uma aposentada. A organização do Feirão do Atacadão dos Eletros divulgou que reabriria as portas somente às 14h de hoje, mas resolveu deixar os clientes entrarem a partir das 9h para não gerar tumulto à tarde.

Para reforçar a segurança, o estabelecimento contou com o apoio de 42 policiais militares e 25 bombeiros, todos treinados para agir em casos imprevistos, além de enfermaria, caso algum cliente passe mal. Além disto, a organização também contratou segurança privada. A entrada dos clientes foi controlada por etapas. Apenas 100 pessoas podem entrar por vez.

Na quarta-feira (26), representantes da Procuradoria do Consumidor da Paraíba (Procon-PB) visitaram o estabelecimento e fizeram uma inspeção com o objetivo era apurar as denúncias relativas ao ocorrido e observar as condições para a reabertura, que foi liberada. Também nesta semana, a delegacia do Geisel recebeu as denúncias sobre o que aconteceu.

As medidas preventivas foram assumidas depois que adultos, crianças e idosos se envolveram em um tumulto na entrada da liquidação, na manhã do último sábado. Os portões de ferro do estabelecimento na BR-230 foram arrombados. Devido ao aperto, ao calor e à correria, muitas pessoas passaram mal e caíram no chão. No caso da aposentada Maria de Lourdes Galdino Pereira, de 67 anos, ela teria sido pisoteada pelas pessoas que entravam na loja.

Ela estava com familiares, mas se perdeu e foi levada por terceiros ao Hospital de Emergência e Trauma. A idosa sofreu morte cerebral ocasionada pelas pancadas na cabeça, quando teve as duas paradas cardíacas.

O coordenador da consultoria jurídica do Atacadão, Marçal Florentino, explicou que a fatalidade ocorreu de forma totalmente imprevisível, e que no entanto, a empresa disponibilizou contatos aos consumidores que precisaram de ajuda médica, para tomar as devidas providências, colocando sempre o consumidor em primeiro lugar.

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Jornal da Paraíba

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