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POLÍTICA

Juiz autoriza depoimento de Dilma em inquérito da operação Zelotes

Presidente é arrolada como testemunha no processo sobre compra de medida provisória.

Publicado em 21/01/2016 às 8:27

O juiz da 10ª Vara Federal de Brasília, Vallisney de Souza Oliveira, autorizou ontem que a presidente Dilma Rousseff seja ouvida como testemunha de defesa em um processo que apura suposta compra de medida provisória que beneficiou o setor automotivo, conforme apontado em inquérito da Operação Zelotes.

Também serão intimados outros oito políticos. Entre eles, o ex-senador e atual ministro da Educação, Aloizio Mercadante (PT-SP), os senadores José Agripino Maia (DEM-RN), Tasso Jereissati (PSDB-CE) e Walter Pinheiro (PT-BA) e os deputados José Guimarães (PT-CE) e José Carlos Aleluia (DEM-BA). A Folha não teve acesso aos nomes de dois dos políticos que serão ouvidos.

O juiz fez a ressalva de que Dilma e os outros políticos possam ser ouvidos por escrito, como previsto no Código de Processo Penal. Segundo a 10ª Vara, os políticos também poderão declarar por escrito que nada sabem sobre os fatos citados na denúncia do Ministério Público Federal e, assim, poderão ser dispensados de responder a perguntas. Caso queiram dar um depoimento presencial, poderão indicar, em ajuste com o juiz, hora e local.

Os políticos, incluindo a presidente, foram arrolados como testemunha pela defesa do empresário Eduardo Valadão, ex-sócio do lobista Alexandre Paes dos Santos. Valadão foi preso em outubro passado e solto dois meses depois, por decisão, em habeas corpus, do ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça) Nefi Cordeiro.

A defesa de Eduardo Valadão havia arrolado 63 pessoas como suas testemunhas de defesa, mas o juiz mandou baixar para 11.

COM TEMER

O vice-presidente Michel Temer afirmou ontem à presidente Dilma Rousseff que o governo "precisa ouvir mais do que falar" e adotar "outra postura", mostrando que "está disposto a ser mais servo" do que dar ordens. Para Temer, a presidente precisa ouvir os diversos setores da economia, por exemplo durante a reunião do conselhão, para que eles proponham soluções para ajudar a superar a crise que assola o país.

Dilma respondeu ao vice que vai reconvocar em fevereiro o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, formado por empresários e outras lideranças da sociedade, e seguir seu conselho de ser mais ouvinte. A presidente, no entanto, ponderou que, segundo o relatório do FMI , o Brasil não é a única nação afetada pela crise, mas outros países também estão com o crescimento comprometido. Segundo a presidente, isso é, de certa forma, um "ponto positivo" para estimular a recuperação por aqui.

Essa foi a primeira vez que Dilma e Temer conversaram pessoalmente em 2016. 15 minutos.

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Jornal da Paraíba

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