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VIDA URBANA

Força-tarefa apreende mais de mil botijões de gás e prende dez

Até agora dez pessoas foram presas por venda clandestina de GLP; operação “Segurança e Saúde” foi realizada em mais de 30 pontos, localizados na Grande JP.

Publicado em 06/08/2009 às 13:58

Da Assessoria da MPPB

Cerca de 1,5 mil botijões de gás de cozinha foram apreendidos na manhã desta quinta-feira (6) pela força-tarefa coordenada pela Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor, em vários bairros de João Pessoa, Santa Rita, Cabedelo e Bayeux. Até agora, dez pessoas foram presas em flagrante por venderem clandestinamente GLP (gás liquefeito de petróleo, também conhecido como “gás de cozinha”).

Somente em um ponto de venda localizado na avenida principal dos Bancários (a “Nobre Gás”), foram apreendidos 700 botijões que apresentavam irregularidades e estavam armazenados em local impróprio e inseguro. Um funcionário do local foi preso.

Os dados são parciais. Novas informações a respeito da operação “Segurança e Saúde” serão divulgadas às 16h00 pelo promotor de Justiça do Consumidor Francisco Glauberto Bezerra e outras autoridades que participam da força-tarefa em uma entrevista coletiva à imprensa, que acontecerá no gabinete do secretário de Segurança e Defesa Social, em Mangabeira.

Mais de 30 pontos de revenda de GLP foram visitados nesta manhã por 20 equipes compostas por policiais militares, policiais civis, bombeiros, delegados, fiscais da Agência Estadual de Vigilância Sanitária (Agevisa), profissionais do Fisco, da Agência Nacional do Petróleo (ANP), do Instituto de Metrologia e Qualidade Industrial da Paraíba (Imeq) e do Procon Estadual. Pelo menos cinco deles estavam fechados e sem nenhum funcionário. Nesses casos, a força-tarefa está providenciando mandados de busca e apreensão junto à Justiça.

Além de combater a venda clandestina do gás de cozinha, a operação está fiscalizando as condições de armazenamento de galões de água mineral nos pontos que também fazem a distribuição do produto. De acordo com o diretor técnico de medicamentos e alimentos da Agevisa, João Peixoto, o armazenamento inadequado de água mineral (geralmente, os estabelecimentos colocam o produto próximo de substâncias químicas como o GLP, por exemplo) pode comprometer a qualidade da água, alterar suas propriedades e colocar em risco a saúde e a vida da população.

Imagem

Jornal da Paraíba

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