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POLÍTICA

Família Sátyro tem grande atuação na política de Patos

Família Sátyro tem grande atuação na política de Patos a partir do coronel Miguel Sátyro

Publicado em 06/05/2012 às 8:00


Na terceira reportagem da série Eleições 2012, o JORNAL DA PARAÍBA resgata os principais acontecimentos políticos no município de Patos, Sertão do Estado. Simultaneamente, destaca o cenário político atual da cidade, que fica a 307 quilômetros de João Pessoa.

As discussões dentro da política de Patos começaram desde os primeiros prefeitos da cidade. Mesmo com a extinção do cargo de prefeito, Constantino Dantas administrou o município até o ano de 1904, na condição de presidente do Conselho Municipal.

Quem o substituiu foi Sizenando Florindo de Sousa, nomeação que marcou a chegada da família Sátyro na política local.

A partir de então, a família Sátyro teve uma grande atuação na política, através do coronel Miguel Sátyro e Sousa, o qual conseguia manter a paz e a cordialidade na cidade.

Segundo o historiador José Octávio de Arruda Mello, a principal personalidade política de Patos entre 1945 e os dias atuais é Ernani Sátyro. No entanto, a presença de José Cavalcanti foi essencial para completar a estrutura de poder do município. “A certa altura, Cavalcanti conseguiu um modelo perfeito”, explicou.

Cavalcanti era um homem pé no chão, que expressava o dinamismo popular; Sátyro, uma liderança oligárquica com atuação no campo federal, representando a vertente política clássica.

O presidente Getúlio Vargas (1937-1945) desestabilizou a política na cidade e em outros municípios. Os prefeitos voltaram a ser escolhidos pela população, após a democratização de 1947.

Esse momento foi a definição política de Patos. O filho de Miguel Sátyro, Ernani Sátyro e Sousa, dominava a política na cidade e atuava no partido UDN, pelo qual José Afonso Gayoso acreditava ser candidato a prefeito. No entanto, Ernani o decepcionou, colocando seu irmão Clóvis Sátyro como candidato.

É quando se cria alguns dos primeiros partidos rivais da família. José Gayoso se alia ao PSD e torna-se o homem de Rui Carneiro. De acordo com o professor José Octávio, Ernani Sátyro não era bom de urna e nem dava valor às questões locais.

Sua ambição sempre foi conquistar cargos estaduais e federais.

Por conta disso, o político coloca outra pessoa para representá-lo nas eleições locais. A partir daí, surge José Cavalcanti, uma figura popular muito atuante nas camadas populares.

Conforme o historiador, Cavalcanti dominou a política de Patos durante 14 anos, até que em 1968 teve seus bens cassados, o que resultou na interrupção de sua carreira. Surgem, então, as famílias Nóbrega, Wanderley e Leite, as quais tinham pouca representatividade; e os Motta, com Edmilson Motta, eleito prefeito em 1977. Este grupo ainda continua no cenário atual da política patoense.

Hoje, as famílias Wanderley e Motta são as principais lideranças políticas da cidade. O atual prefeito, Nabor Wanderley, venceu as eleições de 2008, com 30.774 votos, o que representa 97,33% dos votos válidos. Socorro Marques ficou em segundo lugar, com apenas 688 votos, ou 2,18%. No ano de 2000, Nabor perdeu para outro integrante da família Wanderley. Obteve 34,5% dos votos válidos, enquanto o primeiro colocado teve 63,8%. (Com colaboração de Juliana Santos).

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Jornal da Paraíba

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