CULTURA
Paraibanos na 11ª Bienal Naïfs do Brasil
Bienal será aberta nesta terça-feira (7) com o trabalho dos artistas plásticos paraibanos Joana Baraúna e José Altino.
Publicado em 07/08/2012 às 6:00
Com grande repercussão nacional, a Bienal Naïfs do Brasil, realizada pelo Sesc São Paulo desde 1992, em Piracicaba, será aberta amanhã com trabalhos de dois paraibanos que recebem Menções Especiais nesta 11ª edição.
O reconhecimento será dado aos artistas plásticos Joana Baraúna e José Altino. Natural de Santa Rita, Baraúna foi selecionada pelas obras Poesia Ecológica nº I e nº II, desenvolvidas em nanquim sobre papel casca de ovo. Já o pessoense Altino executa a técnica de xilogravura nos trabalhos intitulados Rainha do Miramar e Macunaíma e Canário da Terra.
As obras selecionadas estão divididas em várias categorias como o Prêmio Destaque-Aquisição e o Prêmio Incentivo, além de representantes da abordagem social, moderna e cotidiana concebida na produção naïf atual e da face mais tradicional e popular do gênero. Entre as Menções Especiais, os artistas paraibanos – junto com a paulista Vósandra – foram os únicos que receberam a menção dupla.
No evento, com a curadora da crítica de arte Kiki Mazzucchelli, estão presentes 70 obras de 55 artistas selecionados pelo júri oficial, representando 17 estados do país e evidenciando as relações entre o estilo de arte e o contemporâneo.
“Por um lado, a proximidade entre naïfs e contemporâneos permitirá que se deem uma série de fricções no espaço expositivo a partir de seus próprios conteúdos estéticos", analisa a curadora. "Por outro, provocará um questionamento sobre os próprios limites impostos às diferentes produções artísticas, os discursos que produzem, os circuitos nos quais transitam e o valor que lhes é atribuído”, complementa Mazzucchelli.
A exposição da 11ª Bienal Naïfs do Brasil vai até o dia 9 de dezembro.
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