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CULTURA

Projeto Vértice cumpre a promessa

Vértice é o projeto substituto do Outubro do Teatro' e do 'Novembro da Dança', promovido pela Funjope.

Publicado em 13/10/2011 às 6:30

O Vértice, projeto anunciado pela Funjope como substituto único do 'Outubro do Teatro' e do 'Novembro da Dança', parece estar cumprindo a promessa de, pelo menos até o fim do ano, desenvolver uma mostra permanente dedicada às duas artes.

Após uma semana de abertura que trouxe a João Pessoa, mês passado, os cariocas da Companhia das Inutilezas e a bailarina gaúcha Tatiana Rosas, o Vértice volta a apostar em uma atração teatral do Rio de Janeiro: trata-se do grupo Físico Teatral, que apresenta nos próximos sábado e domingo a peça Savana Glacial, ganhadora do Prêmio Shell do ano passado com um texto do dramaturgo Jô Bilac (nome que se cruza com a Paraíba pela parceria com a atriz Mayana Neiva no curta-metragem O Silêncio que Precede o Beijo).

Mas o público já pode conferir a mostra hoje e amanhã, quando os catarinenses da Siedler Companhia de Dança promovem uma oficina cultural e a performance de Territórios Imaginários, espetáculo que terá quatro sessões no Teatro Santa Roza, nestes dois dias.

Elke Siedler, uma das fundadoras da companhia que leva o seu sobrenome, falou ao JORNAL DA PARAÍBA sobre a oficina e a dança-instalação que promete transformar um dos espaços de cultura mais tradicionais da capital no cenário de uma proposta estética ousada e ambiciosa.

"O foco de minha pesquisa corporal é o corpo relaxado, sentado ou deitado no chão. Na oficina pretendo estimular a improvisação e as acrobacias surgidas nestas posições, sem o risco de machucados", explica Siedler.

Todo o resultado deste trabalho de horizontalização do corpo a bailarina mostra em Territórios Imaginários, que segundo ela cria uma situação em que o público, reduzido a 20 pessoas por sessão, se confronta com a contemporaneidade e as relações de poder.

"O espetáculo é executado por três bailarinos: eu, minha irmã Mônica Siedler e Thiago Schmitz. Além deles, há um artista visual, Roberto Freitas, e um outro artista responsável pela ambientação sonora, o Alexei Leão", enumera.

Junto a Elke, Alexei criou um grupo que, desde 2003, montou sete espetáculos. Esta é a quarta turnê de Territórios Imaginários, que estreou em 2010 em Florianópolis (SC), reestreou este ano na cidade e passou também pelo Sesc Santos, em São Paulo.

"Não queremos mais trabalhar com grandes plateias", diz Siedler.

"Nossos objetivos são mais intimistas: cada uma das 20 pessoas que forem nos ver receberá um MP3 Player e todos eles vão tocar músicas diferentes das executadas no palco. Os vídeos estão dentro de caixinhas, e são releituras do Roberto em função do que os três bailarinos fazem no chão. Há imagens que representam a irreversibilidade de fenômenos como a queima de fósforos de cozinha", resume a coreógrafa de Territórios Imaginários.

Imagem

Jornal da Paraíba

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