COTIDIANO
Beira-Mar é condenado a mais seis anos de prisão
Antes da condenação, promotor havia informado que queria a anulação do julgamento. Ele argumenta que não cabe ao Tribunal do Júri julgar crime.
Publicado em 15/08/2008 às 17:30
Do G1
Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, foi condenado a seis anos de reclusão pelo crime de associação para o tráfico de drogas. Logo após a condenação, nesta sexta-feira (15), o advogado de defesa, Francisco Santana, informou que vai entrar com recurso para diminuir a pena.
Mais cedo, uma polêmica envolvia o julgamento de Beira-Mar no 4º Tribunal do Júri. Embora o Ministério Publico tenha pedido a condenação do traficante por associação para o tráfico de drogas, o promotor Luciano Lessa Gonçalves dos Santos, responsável pela denúncia, havia entrado com um pedido para que o julgamento fosse anulado. O promotor considera que, mesmo condenando Beira-Mar, não cabe ao Tribunal do Júri julgar esse tipo de crime.
Caxias
O promotor espera que o caso volte para Duque de Caxias, onde foi oferecida a denúncia. O caso foi parar no Tribunal do Júri depois que os advogados do traficante entraram com um recurso alegando que os jurados da Comarca de Duque de Caxias não teriam a imparcialidade necessária para julgar o caso. Já o promotor Gonçalves dos Santos entende que o crime deve ter um julgamento ordinário e não no Tribunal do Júri.
O traficante é acusado de ter comandado, por telefone, a tortura e a morte do estudante Michel Anderson do Nascimento Santos, em 30 de agosto de 1999, na Favela Beira-Mar, em Caxias. A execução foi gravada pela Polícia Federal através de uma interceptação telefônica. O crime foi cometido porque Michel teria mantido um romance com uma ex-namorada de Beira-Mar.
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