COTIDIANO
Bandidos fazem família refém em prédio na orla do Cabo Branco
Grupo de Ações Táticas Especiais da Polícia Militar tomou o prédio, onde pelo menos três pessoas da família de Herbert Maia são feitas reféns desde às 19h.
Publicado em 30/03/2010 às 21:55
Maurício Melo
Um advogado entrou no edifício Varandas do Atlântico, na praia do Cabo Branco, na Capital, para ajudar nas negociações. A presença dele é uma exigência dos dois criminosos que já fazem uma família refém desde às 19h. O Grupo de Ações Táticas Especiais da Polícia Militar tomou o prédio, onde cinco pessoas são feitas reféns na noite desta terça-feira (30).
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Major Sousa Neto é quem está liderando o comando policial que negocia a liberação dos reféns que inclui a esposa do empresário, uma filha e a nora dele. As outras duas pessoas seriam outra filha de Herbet Maia e a empregada da casa.
Informações não oficiais dão conta de que os dois criminosos já teriam chegado ao prédio com uma das reféns e que, agora, estariam negociando na presença do advogado Edgley Bezerra. A dupla teria consultando o advogado para saber em que situação está o policial ferido por eles e se ele corre risco de morte. Eles exigem ainda que algum representante dos Direitos Humanos seja levado para garantir os direitos deles.
O advogado foi designado para acompanhar e, de dentro do prédio, falou com a reportagem. "Estou aqui para atender uma exigência deles e para garantir que seus direitos constitucionais sejam respeitados", disse. Em seguida, sem confirmar nenhuma outra informação sobre a situação, ele pediu licença e disse que não mais atenderia ao telefone para poder participar das negociações.
O policial baleado, Joelton Ribeiro Carneiro, de 23 anos, foi atingido por um tiro depois que o porteiro do prédio estranhou a estrada dos dois suspeitos junto com a moradora e avisou a Polícia. Quando a Polícia chegou e subia pelas escadas para o apartamento, os dois ladrões desciam com algumas reféns. Houve uma troca de tiros que deixou o policial ferido.
Joelton ainda está no bloco cirúrgico, mas os médicos anteciparam que o caso é simples e que o risco de morte é baixo. Ele chegou ao Hospital de Emergência e Trauma consciênte e os colegas estão otimistas.
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