POLÍTICA
Prefeito de Cajazeiras anuncia fusão de secretarias
Carlos Rafael (PTB) vai enviar um projeto ao Legislativo alterando a Lei de Organização Básica do município. Por conta disso, o prefeito adiou para a próxima segunda-feira o anúncio do secretariado.
Publicado em 01/06/2011 às 9:38
Josusmar Barbosa
Do Jornal da Paraíba
Para enxugar a máquina administrativa e conter gastos, o novo prefeito de Cajazeiras, Carlos Rafael (PTB), vai enviar um projeto ao Poder Legislativo projeto alterando a Lei de Organização Básica do município no tocante à extinção e fusão de secretarias. Por conta do enxugamento, o petebista adiou para a próxima segunda-feira (6) o anúncio do secretariado que havia sido marcado para esta quarta-feira (1)
Devem ser fundidas as secretarias de Desenvolvimento Econômico; Juventude, Esporte e Turismo; e a de Política para as Mulheres. Por sua vez, as pastas de Políticas Públicas e Summac integrarão a Secretaria de Desenvolvimento Rural, enquanto a Secretaria de Cultura deverá voltar a integrar a pasta de Educação.
A Prefeitura de Cajazeiras tem hoje na sua estrutura 205 cargos comissionados e a previsão é que pelo menos 20% sejam extintos com a reforma administrativa. Na folha atual, constam 104 entre inativos e pensionistas, 909 servidores efetivos e cerca de 300 contratados por excepcional interesse público. Os gastos mensais com pessoal chegam a R$ 1,4 milhão. As despesas com custeio também serão reduzidas.
Parcerias
Além da política de contenção de gastos, o prefeito Carlos Rafael vai celebrar parcerias com a iniciativa para obras. A primeira será a reforma da avenida Joca Claudino. O empresário e suplente de senador João Claudino (PTB-PI) fará a reforma da via, que leva o nome de seu pai.
Carlos Rafael assumiu a Chefia do Executivo de Cajazeiras no dia 16 de maio, após a renúncia do prefeito Léo Abreu (PSB). Ele prometeu dar continuidade aos projetos e obras do antecessor. “Pego o bonde andando, mas com força da sociedade eu vou conseguir administrar”, afirmou na oportunidade.
Quanto ao pleito do próximo ano, o jovem Rafael acrescentou que está proibido fazer política no seu grupo neste momento, evitando falar em campanha pela reeleição. “O momento é de trabalho”, asseverou Rafael.
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