icon search
icon search
home icon Home > economia
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

ECONOMIA

Comer fora de casa está mais caro

Alimentação fora de casa ficou 11,55% mais cara nos últimos 12 meses, superando a alta dos preços dos alimentos e bebidas em geral.

Publicado em 11/10/2011 às 6:30

A alimentação fora de casa ficou 11,55% mais cara nos últimos 12 meses, superando a alta dos preços dos alimentos e bebidas em geral, que foi de 9,93%, segundo dados do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) calculado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Para os representantes do segmento de restaurantes na Paraíba, não houve aumento expressivo.

O presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) na Paraíba, Marcos Mozzini, disse que o setor vive um 'esmagamento' das margens de lucro devido aos constantes aumentos e a pressão inflacionária. “Ainda temos a concorrência de pessoas que abrem negócio sem nenhuma experiência, e quando se depara com dificuldades começa a queimar preços, sonegar, atrapalhando quem está querendo trabalhar sério e dentro da lei”, declarou.

Apesar disso, Mozzini acredita que os preços deste ano ficarão abaixo do ano passado, quando descontada a inflação.

“Trabalhamos com margens extremamente reduzidas e a maioria dos empresários estão no sufoco”, explica o presidente, acrescentando que o faturamento das empresas do setor teve, em média, queda no faturamento entre 10% e 20% em relação ao ano passado.

Para o proprietário Romeu Lemos, do restaurante Salutte, o preço praticado é o mesmo há mais de um ano. "Tenho buscado alternativas para cortar 'gorduras' nos custos para não repassar os aumentos nos preços dos alimentos para os clientes”, apontou.

O comerciante diz que se há alta nos preços, os clientes procuram opções mais baratas, causando ainda mais prejuízo para o estabelecimento. Ele já pensa até em promoções para aliviar o problema.

“Vou lançar um dia na semana sem carne vermelha, pensando em baixar em 5% meus gastos, e evitando de repassar qualquer tipo de aumento para os clientes”, finaliza Romeu Lemos.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp