VIDA URBANA
Cientistas prevêem inovações na assistência farmacêutica
Futuras inovações na saúde devem vir se setores tecnológicos e menos de novas drogas.
Publicado em 27/05/2012 às 8:00
A assistência médica é a indústria farmacêutica devem mudar num futuro próximo. Isso porque as inovações em saúde virão mais de setores tecnológicos e menos de novas drogas.
Segundo a consultoria Thomson Reuter, em 2010, apenas 21 drogas inovadoras foram lançadas. No ano anterior, o número chegou a 26.
Além disso, a maioria das doenças crônicas não será curada com novos remédios -mas precisam de cuidados específicos e recorrentes.
"Não podemos dizer que as farmacêuticas estão em maus lençóis. Mas elas estão começando a se associar com outros setores, como o alimentício, para desenvolver novos produtos", diz Flochel.
O problema, de acordo com o oftalmologista Rubens Belfort, da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) e presidente da SPDM (Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina), é que os médicos não estão sendo preparados para lidar com as doenças que mais vão predominar no futuro -e que não precisam de hospital.
"Os médicos hoje são treinados para salvar vidas em hospitais como faz o House [referindo-se ao médico da série homônima americana]", diz. "Mas o paciente cada vez mais irá ao hospital só se o tratamento em casa não estiver dando certo", conclui.
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