VIDA URBANA
Instituições dão atendimento e integram conselhos e fóruns
Atuação destas instituições vai além do atendimento para oferecimento de aulas e oficinas, se inserindo também em espaços de debate.
Publicado em 18/11/2012 às 8:00
Com a preocupação de transformar crianças e adolescentes carentes em cidadãos conscientes de seus direitos e capazes de exigir do poder público a implementação de políticas e novos projetos de melhoria da qualidade de vida da população, a atuação destas instituições vai além do atendimento para oferecimento de aulas e oficinas, se inserindo também em espaços de debate, conselhos municipais e estaduais, além de fóruns de discussão.
A Casa Pequeno Davi já integra, por exemplo, os conselhos Estadual e Municipal de João Pessoa de Direitos da Criança e Adolescência, além da Rede de Enfrentamento da Exploração Sexual na Paraíba e do Fórum Estadual de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (Fepeti).
Para o articulador Político da Casa Pequeno Davi, Mireley Jonnes, o trabalho nos fóruns e conselhos ajuda a ampliar para outros locais do Estado a ação que é desenvolvida no bairro do Róger, em João Pessoa, na busca pelo respeito aos direitos das crianças e adolescentes. “Nestes espaços nós levamos nosso desejo de alargar a qualidade de vida destas crianças. Há um histórico de negação e violação dos direitos das crianças e adolescentes, que durante muito tempo não eram tratados como sujeitos de direito e até depois do Estatuto da Criança e do Adolescente ainda há uma dificuldade de efetivação de políticas de proteção. Nossa missão é, além do trabalho local desenvolvido no bairro do Róger, irradiar a necessidade de desenvolvimento de políticas públicas que venham a efetivar realmente o direito à cidadania”, ressalta.
Ex-aluno da Casa Pequeno Davi, Jonnes – hoje estudante do curso de Serviço Social – mostra com o seu exemplo de vida que a preocupação com a formação de crianças e adolescentes com capacidade de exigir seus direitos pode ser um caminho para a melhoria da qualidade de vida de toda uma comunidade. “Com 13 anos entrei na Casa Pequeno Davi e para mim foi uma oportunidade muito grande. Aqui pude desenvolver minha identidade com o bairro, com a necessidade de militância por melhoria na qualidade de vida da comunidade, aprendi a fazer a leitura do todo e ter uma visão de cidadania”, destaca.
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