Vital Farias diz que o povo está cansado de tanta "roubalheira"

Phelipe Caldas

O músico e compositor Vital Farias, que é candidato ao Senado Federal pelo PCB, declarou na tarde desta terça-feira (17) em entrevista à Rede Paraíba Sat que disputa o pleito de forma “completamente independente”, para tentar chegar ao Congresso Nacional sem máculas em sua biografia. “Se eu for eleito senador será com o apoio do povo íntegro da Paraíba, que está cansado de tanta roubalheira e corrupção”, declarou.

Ele lembrou que em 2006, quando foi candidato a senador pela primeira vez, teve 112 mil votos e segundo ele surpreendeu a todos os poderosos. “Se eu tivesse 5 ou 10 mil votos eu já estaria mais do que feliz. E quem diria, tive mais de cem mil votos. Desta vez é a hora da vitória”, destacou em tom otimista.

Vital Farias garantiu também que não faz parte de nenhum grupo político e que não tem compromisso com nenhum poderoso. “Eu só tenho compromisso com a verdade e com o povo de bem da Paraíba. Não aceito ser cooptado e em Brasília vou lutar para garantir a moralidade da vida pública. Quem concordar com esta minha forma de ser que vote em mim”, frisou.

Ele ironizou ainda os números das pesquisas eleitorais que segundo ele o mostram com 4,8% das intenções de voto e disse que ele e o povo vão “desmascarar esta mentira”. “Vamos mostrar que estes números são falsos, manipulações baratas dos grupos poderosos”, acusou, questionando em seguida a origem das fortunas gastas pelas candidaturas maiores.

Ao falar de propostas, ele disse que vai se unir a “políticos sérios” como a ex-senadora Heloísa Helena (que é novamente candidata ao Senado Federal por Alagoas) para fiscalizar a política brasileira e vai defender uma ampla reforma política e tributária. “Todo mundo de bom senso sabe que estas reformas são importantes, mas ela nunca saiu do papel por pura falta de vontade política”.

O candidato comunista ao Senado Federal reclamou também da dominação dos meios de comunicação por parte dos políticos poderosos e surpreendeu ao dizer que mesmo candidato não pede voto a ninguém. “Eu faço parte de uma forma diferente de fazer política. Eu apresento minhas propostas e deixo meu nome a disposição. Vota quem quiser. Sem pressões ou cooptações”, concluiu.