icon search
icon search
home icon Home > cotidiano
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

COTIDIANO

Polícia transfere suspeitos de mortes e estupros para PB1

Os sete suspeitos foram transferidos na quarta-feira (15) para João Pessoa.

Publicado em 16/02/2012 às 7:25


Depois de passarem quase 72 horas detidos na carceragem da Polícia Civil de Campina Grande, os sete acusados de participação no caso conhecido como ‘Barbárie de Queimadas’, no Agreste paraibano, foram transferidos ontem para o presídio de segurança máxima PB1, em João Pessoa.

Uma verdadeira ‘operação de guerra’ foi montada para seguir o comboio, que saiu às 16h10 da tarde de ontem. Do lado de fora da carceragem, dezenas de familiares dos acusados, além de curiosos, assistiram a ação policial e muitos deles aos prantos ainda perplexos com o caso. O crime aconteceu na madrugada do último domingo, quando cinco mulheres foram estupradas e duas delas, Isabela Jussara Monteiro Frazão, 27 anos, e Michele Domingues da Silva, 29 anos, foram mortas.

Desde que foram presos, no fim da tarde do último domingo e manhã da segunda-feira, os acusados permaneciam na sede da Polícia Civil prestando depoimento na delegacia de homicídios. Os interrogatórios terminaram no fim da tarde da última terça-feira, mas a polícia dependia da autorização da Justiça para transferir o grupo. O impasse foi gerado porque a juíza da cidade de Queimadas, Flávia Batista Rocha, alertou para o fato da cadeia pública não oferecer condições de receber os acusados, diante da repercussão e da comoção social do crime.

Ela solicitou a transferência do grupo para o Complexo do Serrotão, mas o juiz substituto da Vara de Execuções Penais do município, Gutemberg Cardoso Pereira, preferiu solicitar à Secretaria de Administração Penitenciária do Estado (Seap) uma outra unidade prisional para abrigá-los. É que o presídio de segurança máxima de Campina Grande, que tem capacidade para 150 presos, estaria com mais do que o dobro de apenados, 470 no total.

“Nós achamos por bem agirmos com cautela, diante da gravidade do fato e do risco que esses presos poderiam provocar ao serem colocados dentro de um presídio já superlotado”, assinalou Gutemberg Pereira. No início da tarde de ontem, porém, a Seap autorizou a transferência para a penitenciária pessoense. Os presos Jacó de Souza e Diego Rêgo Domingues ainda pediram para ser encaminhados à cidade de Queimadas, de acordo com advogado e família dos mesmos, “para ficarem próximo de casa”. No presídio PB1, os acusados ficarão em celas isoladas para evitar ações praticadas por outros detentos.

Na manhã de ontem, os sete acusados foram submetidos a exames de DNA, através da coleta de saliva, que será comparado ao material genético encontrado no corpo, partes íntimas e vestes das cinco vítimas dos estupros. O resultado não tem prazo para sair, mas o Núcleo de Medicina e Odontologia Legal (Numol) de João Pessoa dará prioridade ao caso. Na noite do dia anterior, eles já haviam feito exames de corpo de delito. Já os três adolescentes, foram encaminhados na noite da última terça-feira para o Lar do Garoto, em Lagoa Seca. Os suspeitos vão ficar por quase uma semana em um setor separado no PB1.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp