Saiba como fugir das ‘armadilhas’ em questões de concurso

Jacqueline Santos
Do Jornal da Paraíba

Quem costuma participar de seleções públicas sabe que as questões podem esconder muitas armadilhas. Uma das estratégias mais comuns para testar os conhecimentos dos candidatos, usada pelas elaboradoras das provas, é espalhar “pegadinhas” nos enunciados dos quesitos.

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Como a concorrência está cada vez mais ferrenha, esses critérios podem ajudar a escolher melhor entre os concorrentes. Segundo os especialistas, o segredo de sucesso é manter a calma, em primeiro lugar. Saber identificar cada “casca de banana” também é primordial para se dar bem nos exames.

Cada detalhe, palavra e pontuação podem ser a diferença entre classificação ou eliminação.

Se as provas estão recheadas de questões desse tipo, o que fazer para não cair nas ciladas? O professor de português Chico Viana explica que o candidato deve estar atento ao que o enunciado quer dizer. Caso contrário, é impossível responder às questões corretamente. Isso porque o primeiro teste de quem se submete a provas de concurso é o de leitura.

Saber ler, em especial o que o texto diz nas entrelinhas, tem sido o diferencial dos candidatos que saem na frente nas disputas pela vaga no emprego público. “Entender bem o enunciado da questão é fundamental. Sem compreender o que a banca está pedindo, é impossível responder satisfatoriamente às questões”, alerta.

Caso julgue necessário, leia mais de uma vez o enunciado até estar seguro de ter entendido o que a banca pede. Um erro comum, citado entre as falhas recorrentes, está no fato de os candidatos levarem em consideração o que acham que o enunciado quis dizer, quando, na verdade, o certo é responder à pergunta de acordo com o que o enunciado realmente disse.

Para evitar cometer um equívoco desses, deixe de lado suas próprias conclusões e se atenha ao que o enunciado diz.

Os cuidados na interpretação do enunciado se estendem ainda à análise total do texto. É preciso ler e entender o trecho em sua totalidade e não interpretá-lo por partes. Há questões que praticamente estão respondidas no próprio enunciado, bastando apenas uma olhar mais apurado do estudante para resolvê-las.