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VIDA URBANA

Defesa renuncia e júri de Paredes será adiado

Advogado do psicólogo Eduardo Paredes renuncia e réu tem prazo de dez dias para apresentar um novo advogado; julgamento foi adiado.

Publicado em 12/03/2013 às 6:00


O julgamento do psicólogo Eduardo Paredes, acusado de ser o responsável pelo acidente que matou a defensora pública Fátima Lopes, não vai mais ocorrer hoje, no Fórum Criminal da capital, como estava previsto. O motivo é que o advogado dele, Abrão Beltrão, renunciou ao caso. A informação foi publicada ontem à tarde, pelo Tribunal de Justiça da Paraíba, após o defensor apresentar ao órgão judiciário a carta de renúncia do mandato de defesa.

Segundo o juiz titular do 2º Tribunal do Júri da capital, Marcial Henrique Ferraz, o comunicado oficial sobre o adiamento do julgamento vai ocorrer hoje, no início da sessão que iria analisar o caso. A nova data em que o processo será apreciado ainda não foi divulgada. Por lei, a Justiça é obrigada a conceder prazo de dez dias a contar de hoje para que seja apresentado um novo advogado para o réu, conforme explicou o juiz Marcial Henrique.

Caso isso não ocorra, um defensor público será nomeado para dar andamento ao processo.

Além de Fátima Lopes, o psicólogo também é réu em outro processo criminal que apura o óbito da dona de casa Maria José dos Santos, 56 anos. Ela foi atropelada e morta no mês de junho de 2010, quando atravessava a rua Hilton Souto Maior, no bairro de Mangabeira, em João Pessoa. Sobre esse segundo caso, o juiz Marcial Henrique Ferraz informou que o processo está em fase inicial, aguardando que o advogado do réu apresente a defesa do mesmo. Após tal procedimento, o julgamento de Eduardo Paredes será marcado.

Para familiares da defensora pública Fátima Lopes, a renúncia às vésperas do julgamento foi uma manobra adotada pelo advogado do réu para retardar o julgamento. “Respeitamos a decisão do magistrado em adiar o julgamento, porque, se fosse condenado sem advogado, o processo poderia ser anulado. Mas isso foi uma fraude processual, uma atitude antiética e desonesta tomada pelo advogado”, disse David Lopes, filho da defensora pública. “É um falta de respeito, que nos gera um desgaste emocional muito grande. Mas, apesar dessas manobras, permanecemos confiantes na condenação de Paredes. A justiça tarda, mas não falha não”, acrescentou.

A expectativa dos parentes de Fátima Lopes é que o julgamento ocorra ainda no mês de março. A família espera ainda que caso o réu seja condenado, sua pena possa variar entre seis e 20 anos de reclusão. “Se não houver qualificadora, que eu acredito que vão vai ter, essa deve ser a pena”, destacou Anna Carla, outra filha da defensora pública. Segundo ela, o promotor Edjacir Luna revelou que vai defender a aplicação de pena máxima para Eduardo Paredes.

Enquanto aguarda julgamento, Eduardo Paredes permanece preso no 5º Batalhão de Polícia Militar, na capital. O decreto da prisão do réu aconteceu durante o júri popular que ocorreria no mês de outubro. O julgamento foi adiado para o mês de dezembro e estava na pauta de hoje.

Ontem, após o adiamento do julgamento ser divulgado, a reportagem do JORNAL DA PARAÍBA tentou manter contato com o advogado Abrão Beltrão, mas ele não se encontrava no escritório e os dois números de telefones celulares dele estavam fora de serviço. (Colaborou Nathielle Ferreira)

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Jornal da Paraíba

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