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CULTURA

Silvério Pessoa com Jackson nas veias

Pessoa relembra que o cantor e compositor paraibano de Alagoa Grande está presente em sua carreira desde os tempos de Cascabulho.

Publicado em 02/09/2014 às 6:00 | Atualizado em 11/03/2024 às 15:49

Silvério Pessoa atendeu o JORNAL DA PARAÍBA no intervalo das gravações de seu novo trabalho, Cabeça Feita - Silvério Pessoa canta Jackson do Pandeiro. “É um histórico meio venoso, que está no DNA mesmo”, explica o músico pernambucano.

Uma das principais referências na sua obra, Pessoa relembra que o cantor e compositor paraibano de Alagoa Grande está presente em sua carreira desde os tempos de Cascabulho, há duas décadas. “Quando eu saí da banda no ano 2000, em todos os shows Jackson estava presente”.

Não é a primeira vez que Silvério Pessoa presta reverência a Jackson: em 2002, a música carnavalesca do 'Rei do Ritmo' foi lembrada no Batidas Urbanas - Projeto Micróbio do Frevo. Diferente da homenagem anterior, que combinou com levadas eletrônicas, jazz, bossa-nova e um naipe de metais clássico, o novo trabalho busca a sonoridade do tempo de Jackson do Pandeiro.

“Não estou inventando nada. Cantar Jackson não é fácil”, frisa. “O grande desafio é tentar reproduzir sonoramente, uma tentativa de simulação da época, reproduzir a atmosfera e, ao mesmo tempo, não ser cover”, aponta.

Por isso, não estão sendo adotados teclados, guitarras ou baterias. No estúdio se encontra a zabumba, percussões, viola de 10 cordas e acordeon. “É como Elvis e Raul Seixas, que você conhece por três ou quatro acordes”.

Renato Bandeira faz a direção musical e os arranjos do Cabeça Feita. “Eu fiz uma pré-seleção e ele debruçou pelo repertório. Tudo está sendo gravado ao vivo, em bloco”.

Dentre as músicas (confira todas no box ao lado), o pernambucano interpreta clássicos como '1x1', 'Forró do Limoeiro' e 'Balançaram a roseira', como também canções pouco conhecidas do público, a exemplo de 'Coração bateu', que encerará o álbum.

A previsão, segundo o músico, é lançar o trabalho totalmente independente ainda esse ano. No máximo, depois do Carnaval de 2015. Outra intenção de Silvério Pessoa é promover uma turnê do disco pelo Brasil e pela Europa para o próximo ano.
“Jackson era negro, nordestino, vem de uma história sacrificada, foi imigrante no Rio de Janeiro e, ao mesmo tempo, criou uma escola. A obra dele abre um cruzamento para a cultura urbana como o hip-hop. Ele continua contemporâneo”.

Confira o repertório completo do álbum:
'Mãe Maria' (Joca de Castro e Antônio Gonzaga, 1967)
'Boa noite' (Tito Neto, Jackson do Pandeiro e Alventino Cavalcanti, 1958)
'1×1' (Edgar Ferreira, 1954)
'Rosa'(Ruy de Moraes Silva, 1956)/ 'Cajueiro' (Raimundo Baima e Jackson do Pandeiro, 1958) / 'Forró em Limoeiro' (Edgar Ferreira, 1953) / 'Cabo Tenório' (Rosil Cavalcanti, 1957) / 'Na base da chinela' (Rosil Cavalcanti e Jackson do Pandeiro)
'Quadro negro' (Rosil Cavalcanti e Jackson do Pandeiro, 1959)
'Cabeça feita' (Sebastião Batista da Silva e Jackson do Pandeiro, 1981)
'Mané Gardino' (Ari Monteiro e Elias Soares, 1961)
'Balançaram a roseira' (Jackson do Pandeiro, Alventino Cavalcanti e Uzias Silva, 1963)
'Penerô gavião' (Jackson do Pandeiro e Odilon Vargas, 1959)
'A ordem é samba' (Jackson do Pandeiro e Severino Ramos, 1966)
'Vou sambalançar' (Antônio Barros e Jackson do Pandeiro, 1966) / 'Secretária do Diabo' (Oswaldo Oliveira e Reinaldo Costa, 1966) / 'Samba do ziriguidum' (Luis Bittencourt e Jadir de Castro, 1962)
'Casaca de couro' (Rui Moraes e Silva, 1960)
'Vou de tutano' (Rui Moraes e Silva, 1960) / 'Xote de Copabana' (José Cavalcante e José Gomes Filho, 1973) / 'Cremilda' (Edgar Ferreira, 1955) / 'Xarope de amendoim' (Paulo Patrício e Severino Ramos, 1973)
'Coco social' (Rosil Cavalcanti, 1956)
'Coração bateu' (Ivo Marins e Jackson do Pandeiro, 1974)

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Jornal da Paraíba

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