icon search
icon search
icon search
icon search
home icon Home > cultura
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

CULTURA

Todo amor de Bethânia

Aos 67 anos de vida e quase 50 de carreira, Bethânia pega a estrada que leva ao Oásis de Bethânia (2012)

Publicado em 25/12/2013 às 8:00 | Atualizado em 12/05/2023 às 14:36

“Aplausos para Chico César, autor dessa música linda”, exclama Maria Bethânia no palco da casa de shows Vivo Rio (RJ), onde gravou seu novo DVD, Cartas de Amor (Biscoito Fino), também lançado em dois CDs separados que se completam, Ato 1 e Ato 2.

Ela se refere à ‘Estado de poesia’, do cantor e compositor paraibano, uma das surpresas de um repertório bastante familiar. ‘Quem me leva os meus fantasmas’ faz o contraponto lusitano ao evocar o português Pedro Abrunhosa.

Aos 67 anos de vida e quase 50 de carreira, Bethânia pega a estrada que leva ao Oásis de Bethânia (2012) para encontrar seu último disco de estúdio e reencontrar-se com sua própria carreira, equilibrando repertório afinado de um bom disco com standards que se tornaram a sua cara.

Sob a direção musical do mineiro Wagner Tiso, também ao piano, Gabriel Improta (violão e guitarra), Paulo Dafilin (violão e viola), Jorge Helder (baixo), Pantico Rocha (bateria), Marcelo Costa (percussão) e Márcio Mallard (cello) dão aos arranjos acabamento camerístico elegante, temperados com um dendê percussivo.

O DVD tem 32 números – separados pelos “atos” que compõem os dois CDs -, entre canções, recitais e performances instrumentais. Neste, cabe a 'Cais' e 'Maria Maria', ambos de Milton Nascimento, fazer a ponte entre os dois repertórios.

Seis, das dez faixas de Oásis estão no show, entre elas ‘O velho Francisco’ (Chico Buarque), ‘Casablanca’ (Roque Ferreira) e ‘Salmo’ (Rafael Rabelo/Paulo César Pinheiro), que aparece nos dois atos do show.

Integram, ainda, o repertório do show de hora e meia ‘Na primeira manhã’ (Alceu Valença), ‘Calúnia’ (Marino Porto/Paulo Soledade) e ‘Negue’ (Adelino Moreira/Enzo de Almeida) – formando uma trica brilhante -, ‘Não enche’ (Caetano), ‘Fera ferida’ (de Roberto e Erasmo) e nada menos que quatro músicas de Gonzaguinha: ‘Sangrando’, ‘Festa’ e ‘Não dá mais para segurar (Explode coração)’ e ‘O que é, o que é’, essas duas encerrando o espetáculo de forma retumbante.

A direção de Bia Lessa registra o show em tom documental, incluindo até os pequenos deslizes que costumam desaparecer na edição final, como quando ela para o show no início do segundo ato para colocar o retorno no ouvido.

Esse aparente registro passivo coloca o espectador no papel de um voyeur que testemunha, a olhos vivos, que perto dos 70 anos, Bethânia segue insuperável no seu magnetismo, na sua afinação perene e no seu repertório intenso.

NA TELEVISÃO
O Canal Brasil exibiu Carta de Amor no último domingo, mas volta a reprisar o show, na íntegra, nesta sexta-feira, às 14 horas (horário local). Antes da exibição, a cantora Roberta Sá conversa com a artista sobre este novo trabalho.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp