VIDA URBANA
FGV prevê maior reajuste de mensalidade escolar em 6 anos
Na Paraíba o reajuste deve ser de 5%. Pesquisa da FGV foi feita em Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Salvador e Recife prevê reajuste de 7%.
Publicado em 18/01/2010 às 18:00
Da Redação
Com Agência Brasil
Uma pesquisa parcial do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV) aponta que, na primeira semana de janeiro deste ano, os reajustes das mensalidades escolares oscilaram entre 5% e 18%, apresentando aumento médio de 7%, a maior previsão em seis anos.
Na Paraíba, de acordo com Odésio Medeiros, presidente do Sindicato dos estabelecimentos de ensino, o reajuste deve ficar abaixo da média nacional e chega a 5%. Apesar do número apresentado pelo Sindicato, o Procon constatou que em Campina Grande esse reajuste no valor das mensalidades pode chegar até quase 15%.
Como ocorre todos os anos, o reajuste mais aguardado é o das mensalidades escolares e do material escolar. Em 2009, por exemplo, os alunos matriculados no ensino elementar, fundamental e médio tiveram suas mensalidades aumentadas em aproximadamente 8%. A média de todos os reajustes, incluindo o ensino superior e a creche, ficou em 6,72%.
A inflação de 2009, segundo o Índice de Preços ao Consumidor(IPC) da FGV, foi de 3,95%. Se a coleta, que será encerrada no final de janeiro, revelar um reajuste médio de 7%, haverá este ano aumento real de 2,93% para as mensalidades escolares.
O economista André Braz, da FGV, lembra que, nos últimos oito anos, o reajuste acumulado para os cursos formais foi de 70,68%, enquanto o IPC da Fundação Getulio Vargas subiu 60,37%, revelando um aumento real de 6,43% para as mensalidades escolares.
O ensino fundamental teve o maior reajuste (10,82%) em Recife e o menor (6,05%) em São Paulo, enquanto a média Brasil ficou em 7,54%.No ensino médio, Belo Horizonte registoru o maior aumento (8,15%) e Brasília o menor (6,53%). A média Brasil ficou em 7,35%.
Na pré-escola, a cidade de Recife teve aumento de 10,05%, o maior, e Rio e Salvador o menor, com 6,07%. A média Brasil foi de 6,67%. No ensino superior, o Rio de Janeiro registrou aumento de 6,29%, e Recife, o menor reajuste, de apenas 0,78%. A coleta de preços foi feita sem sete capitais: Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Salvador e Recife.
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