VIDA URBANA
Secretaria pretende construir mais dois presídios femininos
Para a Seap, o déficit será contornado em até dois anos.
Publicado em 01/04/2012 às 15:00
O déficit nas unidades prisionais da Paraíba é alarmante. Porém, segundo a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), o problema será contornado em até dois anos, com a ampliação de vagas e programas de ressocialização. A intenção é que dois novos presídios femininos também sejam construídos no Estado.
O presídio Júlia Maranhão, em João Pessoa, e a penitenciária feminina do Serrotão, em Campina Grande, vêm realizando convênios em parcerias com universidades e entidades para promoção de projetos socioeducativos de laborterapia.
Segundo estatística da Seap, houve no último ano redução de 10% da massa carcerária, graças a estes trabalhos principalmente em parcerias com a Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) e Universidade Federal da Paraíba (UFPB).
Para a advogada Juliana Montenegro, da assessoria jurídica em funcionamento na ala feminina do Serrotão, em Campina Grande, “o que a UEPB vem fazendo é um trabalho grandioso e revolucionário, que serve de exemplo”. Segundo a diretora de Ressocialização do presídio Júlia Maranhão, “a importância deste trabalho é oferecer oportunidades”.
De acordo com o secretário Harrison Targino, há expectativa de redução de 20% da população prisional através da capacitação das apenadas. “Nossa concepção é que a mulher tem forte potencial em prover a subsistência necessária para manutenção da família, sendo necessária sua inclusão no mercado formal de trabalho”, explica.
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