ECONOMIA
BC prevê alta de 5% na gasolina
Projeção do reajuste foi divulgado pelo Comitê de Política Monetária (Copom); presidenta Dilama Rousseff evita falar sobre o assunto.
Publicado em 25/01/2013 às 6:00
O Comitê de Política Monetária (Copom) divulgou ontem que a projeção de reajuste no preço da gasolina se situa em torno de 5% para o acumulado de 2013. A informação está na ata da reunião do comitê, realizada na semana passada, quando o Banco Central (BC) decidiu manter a taxa básica de juros em 7,25% ao ano.
DILMA NÃO FALA
Em meio a rumores sobre aumento do preço da gasolina, a presidenta Dilma Rousseff preferiu não comentar o assunto. Questionada ontem por jornalistas, Dilma respondeu: “Eu não falo sobre aumento de gasolina, eu falo de redução de tarifa de energia.” A presidenta falou aos jornalistas após o encerramento da 6ª Cúpula Brasil-União Europeia (UE), realizada nesta manhã, no Palácio do Planalto.
ÍNDICE INSUFICIENTE
Um aumento no preço da gasolina em 5% nas bombas, como previu a ata do Copom seria insuficiente para atender à previsão do plano de negócios da Petrobras para 2012-2016.
A companhia pôs como premissa do plano, para conseguir financiar o aumento nos investimentos da empresa até 2016, para US$ 236,5 bilhões, 15% de reajuste para gasolina e 15% para diesel. Em 25 de junho do ano passado, a gasolina foi reajustada nas refinarias em 7,83%. Agora, faltariam cerca de 7% para que a previsão da estatal fosse atendida.
O diesel recebeu dois reajustes, um de 3,94%, em junho, e outro de 6%, em julho. A ata do Copom não fez menção a diesel, combustível que tem maior impacto para o caixa da empresa.
Uma das possibilidades do governo para chegar ao percentual pedido pela companhia, sem um repasse integral às bombas, seria cortar tributos. Até agora, o governo compensava reajustes com a redução da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), instituída em 2001 sobre a importação e a comercialização de petróleo e seus derivados
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