POLÍTICA
Pacto II soma R$ 300 milhões
Projetos inscritos somam um valor três vezes superior ao que foi disponibilizado pelo Governo do Estado, que é de R$ 100 milhões.
Publicado em 14/05/2013 às 6:00 | Atualizado em 13/04/2023 às 15:52
Os projetos inscritos pelos 220 municípios no Pacto Social, edição 2013, totalizam uma previsão de orçamento de R$ 300 milhões, três vezes mais que o volume disponibilizado pelo governo do Estado, que é de R$ 100 milhões. Apenas João Pessoa, Mamanguape e Cuité de Mamanguape não inscreveram projetos na segunda edição do Pacto. O secretário do Desenvolvimento e Articulação Municipal, Manoel Ludgério, afirmou que até o final de junho, a lista com os municípios contemplados será divulgada pelo governo.
A comissão que analisa os projetos, conforme explicou Manoel Ludgério, está avaliando as propostas e buscando informações adicionais com os municípios, no caso dos projetos com dados insuficientes.
“Todos passam por uma análise criteriosa e a equipe recorre aos municípios para obter mais informações porque os projetos não chegam bem definidos e a nossa intenção é intensificar essa comunicação com as gestões municipais, disse. Este ano, o Pacto Social vai disponibilizar recursos para os municípios investirem nas áreas de educação, saúde, desenvolvimento humano, infraestrutura, desenvolvimento regional e social sustentável.
O Pacto é uma parceria entre o governo do Estado e as prefeituras para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos paraibanos, as escolas, os hospitais, postos de saúde, equipamentos para esportes, lazer, cultura, saneamento básico e infraestrutura. Todas as prefeituras que se ajustarem aos editais e estejam dispostas a melhorar os serviços básicos da comunidade poderão propor uma contrapartida solidária.
AUXILIOS BENEFICIAM REGIÕES DA PB
Na edição 2013, o Pacto Social recebeu 421 projetos de 220 municípios. O desafio, segundo explicou o secretário Manoel Ludgério, é selecionar os projetos dentro de um teto de R$ 100 milhões. “Para esta edição houve um aumento significativo, o que demonstra que os municípios perceberam a importância do Pacto Social que já começa a mudar a realidade de várias cidades”, frisou.
O desenvolvimento local é a principal característica que o secretário Manoel Ludgério destaca que vem surgindo no interior do Estado. “A maior importância do Pacto é que ele impulsiona o desenvolvimento local e regional porque há projetos que não beneficiam apenas a cidade, mas a toda região”, disse.
Manoel Ludgério citou dois exemplos como os de projetos que garantem a redução das desigualdades em municípios paraibanos. Em Sumé foi implantado o Centro de Imagem de Sumé que beneficia diretamente outros 18 municípios no entorno que compõe o Cariri Oriental, evitando que a população que precisa, por exemplo, de exames de ultrassonografia não precise viajar até Campina Grande e João Pessoa. O outro exemplo citado pelo secretário do Desenvolvimento e Articulação Municipal é o Centro de Cardiologia de Pombal, referência para o Sertão, que atende a outros nove municípios.
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