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POLÍTICA

Oposições na Câmara e na AL querem CPI sobre caso dos livros

Parlamentares defendem investigações mais aprofundadas acerca do caso da compra de livros, que apontariam irregularidades atingindo o prefeito Luciano Agra e o governador Ricardo Coutinho

Publicado em 17/11/2011 às 7:05

Tanto na Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) quanto na Assembleia Legislativa (AL), os parlamentares de oposição defendem investigações mais aprofundadas acerca do caso da compra de livros, que apontariam irregularidades atingindo o prefeito Luciano Agra e o governador Ricardo Coutinho, ambos do PSB.

Cada uma das duas Casas poderá ter a sua própria 'CPI dos Livros'.

Os vereadores da oposição na Câmara, por exemplo, exibiram ontem, durante a sessão plenária, o vídeo divulgado pela revista Época, no qual o empresário Daniel Cosme Guimarães, dono da empresa New Life Distribuidora de Livros, afirma ter vendido R$ 2,3 milhões em livros para a prefeitura de João Pessoa durante a gestão do então prefeito Ricardo Coutinho, e que parte do dinheiro foi destinada à campanha do hoje governador.

De acordo com o empresário, sua empresa saiu vencedora do pregão, entregou os livros, objeto de licitação, mas o pagamento, que totalizava R$ 2.299.529,30, jamais foi creditado em sua conta.

Ainda na gravação, ele acusa a prefeitura de ter facilitado o golpe, usando o também empresário Pietro Harley para receber um cheque em seu nome. Na denúncia, ele aponta Pietro Harley como amigo e frequentador do gabinete de Coriolano Coutinho, irmão de Ricardo, e atual superintendente da Autarquia Municipal Especial de Limpeza Urbana (Emlur).

Apesar de minoria na Casa, com apenas cinco parlamentares, a oposição acredita na possibilidade de instalação de uma CPI para investigar o caso. Para isso, no entanto, precisam da assinatura de dois vereadores da situação. A vereadora Eliza Virgínia (PSDB) chegou a cogitar os possíveis nomes que complementariam as assinaturas. “Têm pessoas muito sérias, como Jorge Camilo (PT) e Geraldo Amorim (PDT), que gostam de ir atrás da verdade. Amorim, que foi da Polícia Federal, seria, inclusive, o nome indicado para presidir a CPI”, afirmou.

Da tribuna, Amorim descartou a possibilidade de assinar o pedido de CPI. Para ele, as denúncias chegam à Casa sem nenhum respaldo legal e sem averiguação da verdade. “Nesse caso, o que existe é um desentendimento entre sócios de uma empresa que distribuiu livros na nossa cidade. Não cabe à Câmara discutir problemas de empresas privadas. Estamos vivendo nesta Casa uma onda de ‘denuncismo’”, afirmou.

Ainda com a adesão dos apenas cinco vereadores da oposição, a tucana lamentou a dificuldade de fazer uma investigação mais apurada.

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Jornal da Paraíba

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